segunda-feira, junho 03, 2024

"Portugal e a paz interrompida"


Foi na quarta-feira da passada semana. A noite não recomendava que se saísse de casa. Chovia imenso em Angra do Heroísmo. A minha conferência era às 20 horas (oito da noite? hora de jantar, telejornais). 

Na véspera, eu tinha já falado para umas dezenas de pessoas, num determinado contexto, que, naturalmente, não iriam deslocar-se ao salão nobre da Câmara Municipal de Angra para me ouvir de novo. Além disso, tinha dado uma longa entrevista ao "Diário Insular", onde basicamente havia dito o que pensava sobre o tema da palestra. A RTP Açores também me tinha convidado, nessa tarde, para meia hora de entrevista.

"Vai aparecer pouca gente", comentei, neste modo "sportinguista" de ser, que tantas desilusões me tem poupado, ao longo da vida. Maneira de viver que, por outro lado, me conduz a inesperadas alegrias. Como foi o caso. Afinal, a sala tinha imensa gente. 

Apresentado pelo dr. João Maria Mendes, meu amável anfitrião, e tal como combinado, falei por um pouco mais de meia hora, antes de muitas e pertinentes questões, que me permitiram clarificar alguns aspetos menos desenvolvidos na palestra. Foi uma bela e agradável sessão. De que agora me chegou a fotografia que aqui deixo.

3 comentários:

Luís Lavoura disse...

Só não entendo por que motivo o Francisco teve que dar a sua conferência em pé.
Não seria muito mais cabal, ainda para mais sendo o Francisco uma pessoa de alguma idade, terem-lhe providenciado uma cadeira?
Não percebo esta moda atual, creio que copiada dos EUA, de forçar as pessoas a estar de pé quando falam.

Francisco Seixas da Costa disse...

O Luís Lavoura é um perito em picuinhices.

Luís Lavoura disse...

Francisco, é defomação profissional. Na minha profissão os detalhes contam.

Decência

O manifesto pela decência na justiça, que tive o prazer de subscrever, está a criar imensos engulhos em alguns setores dependentes dos "...