sexta-feira, junho 14, 2024

A arriscada aposta de Macron


Ver aqui.

4 comentários:

Anónimo disse...

Como diria o outro, estava escrito nas estrelas. É só ver no youtube as imagens Emmanuel Macron arrive sur scène au Louvre, France 2. Estava de ver que vinha aí um doido.

Anónimo disse...

O “pequeno Napoleão” não se enxerga. Vai acabar mal. O servente dos Rothschild anda a esticar-se, ao propor umas tantas ideias fantasistas sobre o conflito na Ucrânia. A granada ainda lhe explode nas mãos. Agora, assustado com o seu magro resultado eleitoral, reagiu a quente, ao convocar eleições. Quer a Direita, de várias cores, quer a tal novel Frente Popular, vão fazer-lhe a folha. Diz o rapaz que não se demitirá quaisquer que sejam os resultados. Pois bem, vai ser “divertido” ver um Presidente minado pelo seu Governo. A França já não é capaz de produzir “estadistas” do calibre de, por exemplo, um Jacques Chirac ou de um François Mitterrand. É pena!
a) P. Rufino

manuel campos disse...


Em 30 de Maio de 1968, quase um milhão de pessoas encheram os Champs-Elysées de uma ponta à outra, com Maurice Schumann, Michel Debré e André Malraux à cabeça da manifestação.

Agora não sei quantas se conseguiriam juntar mas os coletes amarelos iam esgotar de vez e não estou bem a ver quem estaria ainda interessado em aparecer na 1ª fila e estragar o que lhe resta de carreira na política.

Não há vagas de fundo, como me dizia um francês há tempos, quando rebentar a revolução saímos todos à rua … mas para ver se os nossos carros ainda estão inteiros.

PS- Sábado não é dia de almoçar fora, vou ali a 20 kms buscar o melhor arroz de pato da região e já volto, ainda o costumamos comer quente.

Joaquim de Freitas disse...

A França já não é capaz de produzir “estadistas” do calibre de, por exemplo, um Jacques Chirac ou de um François Mitterrand. É pena!
a) P. Rufino


Mas é capaz de produzir piromanos capazes de dinamitar o partido de De Gaulle , Chirac, Pompidou e os outros.


A maioria das pessoas quer a satisfação das necessidades básicas, a segurança social e a justiça, os princípios do socialismo, mas os governantes da sociedade não querem o socialismo e têm grandes meios para o impedir. Nestas condições, face a esta grande dificuldade, porque é que a social-democracia não seria a solução de compromisso certa?

Por que não ter as duas coisas? A segurança social generalizada oferecida pelo socialismo e a liberdade sem freios e sem regras do consumidor abastecido com bens atrativos pelo mercado livre?

Em todo o caso, foi isso que sonharam os ingénuos habitantes da Europa de Leste, antes de serem arruinados pela transição da década de 1990!

Mas o "Estado social" assim crismado, foi então ridicularizado e ultrapassado por todo o lado sob o nome de Estado social, acusado de estar na origem da crise de produtividade do capitalismo revelada pelas crises dos anos de 1968 a 1993. E a mesma musica vai ser tocada imediatamente contra o novel "Front Populaire".

No entanto, este compromisso entre o socialismo e o capitalismo, alguns anos antes, ainda era apresentado como prova absoluta da superioridade do “mundo livre” sobre o bloco soviético!

A sua aplicação em certos países (Grã-Bretanha, Alemanha Federal, países escandinavos) teve de facto sucesso durante a geração do pós-guerra, que foi apresentada como uma alternativa feliz ao socialismo da Europa de Leste.

Distinguir claramente o verdadeiro Socialismo Democràtico (cujo representante mais ilustre é sem dúvida Olaf Palme, primeiro-ministro sueco com fortes compromissos pacifistas e anti-imperialistas, assassinado em 1986) do social-liberalismo de Tony Blair (uma de cujas lamentáveis ​​figuras francesas é Lionel Jospin, primeiro-ministro francês de 1997 a 2002). Esta última é apenas uma das fraudes da “segunda esquerda”, que é antes a “terceira direita”! À direita conservadora e à direita liberal acrescenta-se sob este nome uma falsa esquerda moralizante que confunde o social e o caritativo e que redistribui aos mais pobres dos pobres os recursos dos outros pobres, acusados ​​de serem "ricos" e de chafurdar em preguiça.

No momento em que escrevo este texto, ouço o coro dos manifestantes em Paris, contra o RN da extrema-direita. Espero que estas centenas de milhares que desfilam, não se encontrarão amanha face à face contra os "duros" ultras em reserva. As tropas de choque do lepenismo.

Bernardo Pires de Lima

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