sexta-feira, junho 14, 2024

A "massa" de cada um

É nos tempos de Europeus e Mundiais de futebol que dou conta de que não sou feito da mesma "massa" de muitos dos meus compatriotas: não alimento grandes expetativas, ficarei muito satisfeito de tivermos um bom resultado, mas não perderei um minuto do meu sono se tudo correr mal.

3 comentários:

Francisco de Sousa Rodrigues disse...

Somos dois!

João Cabral disse...

É a tal forma de viver sportinguista.

manuel campos disse...


Joguei futebol de salão todas as semanas da minha vida até a dia em que fiz 50 anos, foi o limite temporal que me impus pois nessa altura andava a jogar com os filhos dos companheiros originais, miudagem que se estava bem borrifando de partir uma perna aqui ao cota bem cota que somos aos 50 para os de 20.
Isso e nunca ter deixado de andar a pé ainda me dá para dar umas corridinhas para o autocarro e para o Metro.

Mas pelo meio passei maus bocados porque nunca liguei muito ao resultado do jogo mesmo durante o jogo, muitas vezes não sabia quem estava a ganhar ou a perder e isso deixava furiosos e desvairados os que são feitos da “massa” dos nossos compatriotas de que tão bem fala, os que nem a feijões admitem perder e viram o tabuleiro do xadrez ou das damas antes da partida acabar.

Estas excitações também me deixariam indiferente se não tivesse que levar com elas aí na rua, nos restaurantes ou nos transportes públicos.
Como não vejo televisão consta-me que uma parte razoável dos telejornais é passada a entrevistar cidadãs e cidadãos a darem as suas previsões pessoais,
sempre favoráveis, uma informação muito interessante e útil.

Vou ver todos os jogos da selecção, sempre vi.
Ganhamos: óptimo.
Perdemos: é a vida.

Decência

O manifesto pela decência na justiça, que tive o prazer de subscrever, está a criar imensos engulhos em alguns setores dependentes dos "...