segunda-feira, janeiro 16, 2023

Preços

 


Imaginativa imagem da Pordata para ilustrar uma notícia sobre o aumento de preços.

4 comentários:

Anónimo disse...

A Pordata é uma referência nos dados que trata e, também uma referência de bom gosto. A imagem é fantástica e elucidativa!

João Cabral disse...

Pouca fruta...

hmj disse...

Observação:
Será, como devia uma Pordata, promover, a imagem real e necessária de uma escolha de bens essenciais ? Parece, até, que a Deco já avança para produtos "da moda" para incluir nos bens essenciais. Até se engana nos preços que, de facto, se praticam, para assustar ?
Tenho muita pena, mas o problema essencial é a falta de "arrumação na cabeça" de muitas pessoas, com efeitos nefastos na área de Educação e do Consumo.
Seria, porventura, mais eficaz, promover "prática e projectos" juntos dos paizinhos e mãezinhas?
Peço desculpa, mas não tenho paciência para tanta ironia de desculpar: pais, mães, etc. É preciso que comecem a cuidar daquilo que a sua competência, sem reclamar o appoio alheio.

manuel campos disse...


Com práticamente 20% de aumentos nos bens alimentares não há Pordata que possa fazer muito mais que constatar, a Pordata só constata, já a FMMS talvez possa fazer mais.
Apesar de felizmente não andarmos a contar os tostões, minha mulher guarda as contas e vem comparando os preços de há uns 8 meses a esta parte, por curiosidade e por precaução, nada vai voltar atràs e assim estamos avisados.
Quem achar que há exagero nos números que vão aparecendo tem que, à laia de “disclaimer”, vir-me dizer o que compra e, já agora, onde o compra, pois os 20% são obviamente uma média ponderada e o que adultos de 40 anos e idosos de 80 anos consomem não é comparável, mesmo para rendimentos equivalentes.

Pois que há muita falta de arrumação na cabeça de muita gente e que paizinhos e mãezinhas se preocupam mais em fazer as vontades aos rebentos do que promover a sua educação estou totalmente de acordo.
Aqui em casa educaram-se vários filhos e vários netos, todos sempre comeram de tudo, não eram entusiastas do que aparecia na mesa pois esperavam pela refeição seguinte, talvez tivessem mais sorte.
Pelo menos um dos filhos e um dos netos enveredaram por profissões em que estes hábitos lhes têm sido do mais útil que lhes aconteceu na vida, nem toda a gente consegue comer todos os dias em casa (muitas vezes nem em Portugal, quanto mais em casa).

Mas isso são problemas de algumas classes para cima, isto a Pordata também nos diz quantos agregados familiares lá estão.
Os pobres não têm esses problemas por uma razão muito simples: não têm dinheiro para os terem, o que decerto muito lamentam, eu também não estou muito ralado com uma eventual dificuldade em arranjar peças para Rolls-Royce.
Fui lá agora ao site da Pordata, não tenho por hábito falar de cor e até agradeço que me emendem, em 2020 cerca de 55% das famílias tinham um rendimento bruto anual inferior a 13500€, o que é razoável para um reformado sozinho e catastrófico para quatro pessoas.
Vive-se demais em bolhas, as pessoas não saem ou não querem saír dos seus pequenos mundos, onde se sentem minimamente confortáveis.
Eu tenho alguém que me vai tomando conta de uma casa algures no país, passa por lá todos os dias em caminho e vai ver se as portas estão inteiras, num meio mais pequeno é melhor que um bom seguro (ainda que também tenha o seguro), somos amigos há mais de 30 anos, este ano adoeceu e como está reformado não tem apoios, como não tem filhos nem outros familiares próximos continuei a ajudá-lo e vou continuar mesmo que adoeça de vez porque a reforma dele não chega a 300€ e a única horta que tem é um bocado do meu terreno que usa como se fosse dele.
Gostava de saber o que é que os grandes teóricos das transformações sociais díriam com 13500€ por ano para sustentar a família ou até com 300€ por mês para se sustentarem sozinhos.


"Quem quer regueifas?"

Sou de um tempo em que, à beira da estrada antiga entre o Porto e Vila Real, havia umas senhoras a vender regueifas. Aquele pão também era p...