A crescente plausibilidade de uma administração Trump, que já deixou claro que "fechará a torneira" financeira que sustenta a ação militar ucraniana, pode ter um efeito potenciador de uma negociação, mesmo a montante da sua entrada em funções. Kiev e a UE não devem ficar felizes.
5 comentários:
a "torneira" financeira que sustenta a ação militar ucraniana
Não somente a ação militar, mas também a ação civil. O Estado ucraniano está hoje arruinado e, se não fosse a "torneira" financeira americana, não teria com que pagar aos seus funcionários públicos.
Kiev e a UE não devem ficar felizes.
Não é para mim claro.
Em Kiev há, provavelmente, diferentes opiniões. Há os "falcões" do movimento Azov, que já ameaçaram veladamente Zelenski caso ele se atreva a negociar com a Rússia. E há Zelenski e outros como ele, que estão a ver as coisas a dar para o torto e, provavelmente, gostariam de negociar.
Quanto à UE, tirando os "falcões" da Polónia e, sobretudo, dos países bálticos, e também da França, os outros estão basicamente a obedecer às ordens dos EUA. Mal essas ordens mudem, eles terão a habilidade para mudar a sua postura também.
Mas este é somente o meu "feeling", claro.
Ver notícia no SAPO 24 com o título: Zelensky favorável à participação russa numa próxima conferência de paz
Então agora, com o ticket Trump/Vance, é bom que os Starmers, os Scholtz e os Macrons comecem a pensar seriamente em irem tirando os seus times de campo. Vance é um homem jovem, inteligente, com as ideias muito bem arrumadas e sobre a Ucrânia tem convicções muito fortes. Pois, é melhor que comecem desde já a pensar que a Ucrânia Kaput e que é melhor começar a falar com o outro lado, antes que as condições venham a ser ainda piores do que o que já são. Enfim, nada do que alguns (muito poucos) não tenham vindo a alertar desde o princípio. Que grande escolha esta de Vance. Há mais de um ano que acompanho seu percurso, muitas vezes a pregar no deserto, chegando a dezembro isso acabou.
M. Prieto
Luis Lavoura disse: "Mas este é somente o meu "feeling", claro."
Mas é o bom, !
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