Trump, se vier a ser reeleito, não o será pelos votos dos seus furiosos e ajavardados apoiantes portugueses. E Kemala Harris, se acaso isso lhe acontecer, não o ficará a dever aos seus babado seguidores lusos. Só os americanos decidem o seu futuro - e o nosso, por arrasto.
6 comentários:
Factos!
Há por aí uma espécie de "fia-te na Virgem e não corras" quanto à vitória de D.Trump resultar num tempo de apaziguamento. A máxima "mau para a América (isso é lá com eles) e bom para o mundo" anda a fazer escola.
Certo, certo, é que pelo empenho, pelo volume de notícias e tempo de antena, pela quantidade de especialistas, analistas em política americana, em sondagens, e outras coisas igualmente importantes, até pelo enviesamento habitual dos alinhamentos redatoriais, parece que nós, os portugueses, vamos ficar muito felizes por podermos decidir, pelo voto, o futuro dos EUA.
Sr embaixador, explique me porque razão Trump não modera o discurso visto que os radicais e extremados já lhe asseguraram o voto ? porque não dirige ele a mensagem para os moderados, preferindo continuar a acentuar mensagens radicais e extremistas ?
Há muito tempo que pus aqui o seguinte (está lá para trás):
- Os portugueses, na sua enorme maioria, não votam nas eleições americanas.
- Os americanos, na sua enorme maioria, não leem a opinião dos portugueses.
Posto isto não me vejo a perder mais tempo com tudo isto e aguardo as eleições onde não voto e que, na minha modesta opinião, ganhe quem ganhar lá esta Europa que tem dois maiores de 65 anos por cada menor de 15 anos (e terá 3 para 1 dentro de 25 anos) estará sempre lixada.
Mas custa-me começar a ver muita gente que não tem nada para acrescentar a usar o espaço para tomadas de posição por assim dizer agaiatadas.
Na altura em que pus aquilo acrescentei que seria útil um debate sério, já que é só isso que nos pode ajudar a entender como viver a partir daqui.
Ingenuidade minha, reconheço, muita ingenuidade minha.
Mais um pouco e tiro umas férias sabáticas.
Ora ora...isto (Portugal) é uma coisa pequenina, uma espécie de poodle da comunidade das nações. É natural que haja quem se imagine maior, muito maior. Claro que o voto desta gente não conta. Nada mesmo. Ainda assim sempre tem o seu quê de onírico: imaginam-se em Nova Iorque, já agora upper east side. Só que não: são cidadãos de um dos países mais pobres e atrasados da Europa onde cultura é feijoada de chocos e fado. Não é bem Nova Iorque. Já não digo o mesmo do Mississipi...
Mas fica sempre bem sonhar. Que mais não seja para esquecer que continuamos, por comparação, tão atrasados e brutos como éramos no tempo dos professores de direito que nos governaram quase meio século.
Brutos ou não, há quem coma e seja comido. Em matéria de predadores até que estamos vem.
"... babado(s) ?".
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