segunda-feira, junho 10, 2024

Quem faz o que pode...

Uma palavra é devida, nestas horas, ao Ministério Público. Fizeram o que puderam, pronto! 

6 comentários:

Anónimo disse...

..., -Mas o Sr.Embaixador é alguma coisa ao EÇA?!

Unknown disse...

O Ministério Público está-se nas tintas, acredite. Tanto lhe faz a vitória da Temido como do Bugalho.

João Cabral disse...

Mau gosto, senhor embaixador.

Anónimo disse...

jose neves
O facto de se estar nas tintas quer com a vitória do Bugalho quer da Marta não significa que se esteja nas tintas politicamente; o MP pode ter uma ideia nova própria ou ideia velha já usada e a sua prática e o modo e calendários como o pratica só nos faz crer que não só há bruxas como também há bruxaria.
Os procuradores do MP são uns garotos mimados que saem da faculdade e se anicham no MP sem qualquer experiência de ganhar a vida por trabalho e mérito próprio; se "toda a gente fala de corrupção" os senhores procuradores puxam, não da balança mas sim da espada, e quais D.Quixote querem endireitar o mundo e acabar com a corrupção.
O Presidente Marcelo é exemplo deste típico "tipo" de menino família que da vida dura, real, existencial sabe nada; quis ele, desde o início do mandato, acabar com os sem-abrigo e expôs-se em abundantes manifestações-espectáculos populares-popularunchos e propagandísticos junto dos verdadeiros sem-abrigo mas, acabou ele ou fez ele diminuir os ditos? Não, "acabou" com eles deixando de falar deles e, consequentemente, também os media os "apagaram" das notícias, logo do mundo visual-artificial dos humanos.
Tanto a corrupção como o sem-abrigo, como o drogado, o alcoolizado, o viciado no jogo etc.,são condições inerentes há existência humana e suas circunstâncias; são causas existenciais pouco ou nada sujeitas a leis dos homens; só podem e devem ser induzidas por educação e, sobretudo, acompanhadas e combatidas pela elevação social da pessoa desde a escola inicial.
Os 18 anos (dezoito) de prisão dados ao sucateiro que se fizera empresário a comprar sucata de porta em porta com um triciclo por ter consigo uma lista de telefones (qual o empresário, desde banqueiro a sucateiro que não tem a sua lista de contactos?) que foi considerada uma lista de contactos mafiosos é, a prova provada, da ignorância total dos senhores procuradores sobre o dia a dia da vida real das pessoas reais embebidas no trabalho duro diário, pela vida.
Do mesmo modo Salazar, assim como todos os ditadores e tiranos, "acabam" com a corrupção, diz, hoje em dia, muita gente. Mas "acabaram" mesmo? Ou apagaram-na da vista e ouvidos do povo e, tão somente, transferiram-na para o próprio interior do Estado e seus diversos poderes absolutos por intermédio dos poderes instituídos protegidos, agora, pela própria lei ditatorial que lhe dá cobertura legal para traficar à farta e à grande.
Num Estado antidemocrático, este é, desde logo, um Estado corrupto por falta de legitimidade política; e num tal Estado corrupto o acusado de corrupção é quem acusa o Estado pelo abuso. Na atualidade portuguesa parece estarmos perante um MP que se entende a si próprio como uma parte do Estado independente das outras partes do Estado e, portanto, acima das outras partes constitutivas do Estado de Direito. Os "meninos" da mãe sem vida própria para além de leituras sentem-se sábios gnósticos capazes de interpretar as leis dos homens para os homens como leis divinas que só eles estão aptos a interpretar para além do bem e do mal e dos homens reais.

Unknown disse...

Quem não se sente bem com o Ministério Público e com as leis que o regem, tão do gosto do ex-lider do PS, tem um bom remédio: alterá-las ou lutar por isso.

Anónimo disse...

Como diz João Neves (e outros, como Pacheco Pereira) também me parece que o Ministério Público persegue políticos independentemente do partido. É o populismo em acção: os políticos andam todos a gamar (como diz, ironicamente, Marques Lopes) e tem de se acabar com eles.
Zeca

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...