Não ouvi niguém a falar em derrota, mas sim em vitória por poucochinho. Mais um por centozito. Atendendo a toda a vontade e empenhamento do PS, arrefece mais do que aquece...
Um articulista do Diário de Notícias teve a arte de colocar Pedro Nuno Santos entre os derrotados da noite. Uma publicação Balsemão (essa lenda do jornalismo "sério e isento") falava no deputado que o PS perdeu. Já nem falo do observador, no próprio e nos lugares que ocupa por todos os restantes órgãos de comunicação social. Com raras exceções, os jornalistas em Portugal são apenas umas reles antenas dos donos do dinheiro da direita, com saudades dos tempos de Barroso e Coelho.
Uma vitória, à semelhança de uma de um tal de Pirro, em que vencendo por menos de 1%, perdeu apenas um deputado; isto para acompanhar a derrota de Bloco de Esquerda (perdeu um deputado), a derrota do PC (que se manteve à tona mas perdeu um deputado), do Livre (que não elegeu) e do PAN, que quase desapareceu. E em sintonia com os socialistas europeus, que levaram uma abada.
Já agora a "abada" dos Liberais e dos Verdes, os tais que andam aí a entusiasmar tanta malta nova, esclarecida, modernaça, que já não se revê nos partidos tradicionais, estes últimos os bastiões da malta mais velha, como alguns empolgados articulistas e "bloggers" proclamam.
Compreendo perfeitamente aqueles que comentam que o PS teve um resultado "poucochinho".
Afinal de contas, em 10 de Março, o PSD coligado com o CDS e o PPM, teve uma vitória retumbante conseguindo mais 0,8% do que o PS, que concorreu sem muletas.
8 comentários:
Não ouvi niguém a falar em derrota, mas sim em vitória por poucochinho. Mais um por centozito. Atendendo a toda a vontade e empenhamento do PS, arrefece mais do que aquece...
Um articulista do Diário de Notícias teve a arte de colocar Pedro Nuno Santos entre os derrotados da noite. Uma publicação Balsemão (essa lenda do jornalismo "sério e isento") falava no deputado que o PS perdeu. Já nem falo do observador, no próprio e nos lugares que ocupa por todos os restantes órgãos de comunicação social. Com raras exceções, os jornalistas em Portugal são apenas umas reles antenas dos donos do dinheiro da direita, com saudades dos tempos de Barroso e Coelho.
Uma vitória, à semelhança de uma de um tal de Pirro, em que vencendo por menos de 1%, perdeu apenas um deputado; isto para acompanhar a derrota de Bloco de Esquerda (perdeu um deputado), a derrota do PC (que se manteve à tona mas perdeu um deputado), do Livre (que não elegeu) e do PAN, que quase desapareceu. E em sintonia com os socialistas europeus, que levaram uma abada.
Vitória por "poucochinho" que não se falou a 10/03, como bem sublinhou Pacheco Pereira.
Isso mesmo, David Caldeira.
O resultado "poucochinho" há uns anos dava direito a defenestração do líder. Ah, as coerências e as conveniências.
Pacheco Pereira ontem na CNN
"o problema do comentariado político é que se encontra maioritariamente dominado pela direita"
Já agora a "abada" dos Liberais e dos Verdes, os tais que andam aí a entusiasmar tanta malta nova, esclarecida, modernaça, que já não se revê nos partidos tradicionais, estes últimos os bastiões da malta mais velha, como alguns empolgados articulistas e "bloggers" proclamam.
Compreendo perfeitamente aqueles que comentam que o PS teve um resultado "poucochinho".
Afinal de contas, em 10 de Março, o PSD coligado com o CDS e o PPM, teve uma vitória retumbante conseguindo mais 0,8% do que o PS, que concorreu sem muletas.
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