domingo, junho 02, 2024

Que galo!

 

Já me perguntei se, neste ano tão raro em que o meu clube - um clube essencialmente católico, porque só ganha quando deus quiser - regressou ao esplendor na relva, não deveria ter pintado o meu galo da bela cor da dita. Só posso prometer que se, no próximo ano, voltarmos a ganhar, irei mudar definitivamente a cor das penas do "galo" que este ano, por uma vez, não tivemos.

6 comentários:

Um Jeito Manso disse...

Ah que engraçado esse. Eu que acho um piadão a galos, nunca encontrei nenhum assim grande, que não caia com o vento e resistente a intempéries, para pôr no meu jardim.

E, sim, embora em encarnado se destaque mais, em verde é sempre outra coisa...

João Cabral disse...

Ó senhor embaixador, isso parece é uma pirraça aos benfiquistas... Um galináceo vermelho.

manuel campos disse...


Não sendo adepto de qualquer clube nacional (uma história que talvez conte um dia), não se verá no que vou escrever nada mais que uma genuína vontade de ajudar em decisão tão drástica que poderia trazer consequências irreversíveis.

Proponho assim que mantenha a peça tal como está para sempre, com esse belo efeito de contraste com os verdes que o rodeiam, que só realça o galo e o jardim.

Como razão para isso sempre pode adiantar aos seus amigos e conhecidos, os que vibram pelo outro lado da 2ª circular, que esse é o “galo” deles, que mantém à sua cuidadosa guarda para garantir que eles possam continuar a contar com ele todos os próximos anos.

A Nossa Travessa disse...


Caríssimo Chicamigo
Campeões, somos campeões!!!! Aqui deixo uma sugestão que, talvez, possa ser uma proposta à messa: pintar o galarós (incluindo a crista) de verde e branco, esperando que para o 2024/2025 traga a dobradinha! Coração💚💚💚!!!!!
Abraçãozão
Henrique

Carlos Antunes disse...

Com a ironia que lhe é habitual, para se definir como Sportinguista volta a um diálogo delicioso com o Presidente Lula “Antes Que Me Esqueça (pág. 79):
«Embaixador! Qual é seu “time” em Portugal?
«Sou de um clube essencialmente católico, presidente.»
Deixei passar uns segundos e, perante a perplexidade dos presentes, expliquei que era do Sporting, «um clube que só ganha quando Deus quiser».
A questão não é “só ganharmos quando Deus quiser”, mas sim “quando os árbitros querem” – neste século já nos “gamaram” (em linguagem futebolística, acrónimo de “roubo descarado”) 2 títulos de campeão nacional, um a favor do Porto, com um golo escandaloso obtido com a mão de Rony do Paços de Ferreira em Alvalade, que toda a gente viu, menos João Ferreira (que curiosamente é agora formador dos árbitros), e outro em detrimento do Benfica, com mais um escândalo, o do golo de Luisão, que então Pierluigi Collina, considerado como o melhor árbitro do mundo, considerou inequivocamente ilegal por haver carga dentro da pequena área sobre o guardião leonino Ricardo.
No mundo do futebol português, não é Deus que manda, mas sim os seus representantes na terra, com as missas (“jogos”) rezadas pelos padres (“árbitros”) do clube do regime em que se chegou ao ponto de em tribunal se ouvir declarações como esta: “Vais à missa?" "Era injusto os fiscais de linha não saberem para onde é que iam e eu tinha de lhes dizer, apesar de ser confidencial. Perguntavam: domingo onde é que vais à missa? Sabes quem é o padre que vai fazer a missa a Braga?" (Adão Mendes, antigo observador da FPF e da Liga dos Clubes, em testemunho em tribunal, no caso dos e-mail´s do Benfica).
Caro Embaixador, ainda bem que não somos crentes, e apenas acreditamos nas virtudes (não as dos árbitros) futebolísticas e terrenas do nosso SPORTING!
Como disse o Rúben Amorim “o Sporting para ganhar tem que ser muito melhor”!
PS: Uma sugestão se me permite. Mantenha a cor vermelho do galo, pode ser que o galo da abstinência dos títulos continue no outro lado da 2.ª circular!!!

Francisco de Sousa Rodrigues disse...

Deixe estar, que está bonito assim. O contraste que o nosso amigo Manuel Campos bem destaca.

Eu tenho um a sério, que aqui veio parar num sábado de manhã há uns três anos. Ficou Chico, como o dono. É quase o senhor dos exteriores, digo quase, pois nunca passa para a secção oriental do logradouro.
Uma esperteza de bicho!

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...