Perejil ainda é o menos: o "Peñón de Alhucemas" e o "Peñón de Vélez de la Gomera" são verdadeiras aberrações que só se compreendem à luz de um nacionalismo fanático.
Por falar em nacionalismo fanático, esta semana, um valenciano foi ameaçado de ser levado para a esquadra se continuasse a dirigir-se a uns polícias em valenciano (catalão). "Estamos em Espanha, falas espanhol!".
um valenciano foi ameaçado de ser levado para a esquadra se continuasse a dirigir-se a uns polícias em valenciano (catalão)
É (será?) a consequência de a Comunitat Valenciana não ter declarado o valenciano como sua língua oficial nem ter uma polícia própria, como o são os Mossos d'Esquadra da Catalunha. Na Comunitat Valenciana os polícias não são supostos saber valenciano, enquanto que na Catalunha os polícias (e todos os funcionários da Generalitat) são supostos saber catalão.
O José tem razão. É uma vergonha, uma situação verdadeiramente colonialista, que a Espanha se permita ser dona de alguns ilhéus desabitados a poucas centenas de metros da costa marroquina. Como se a Espanha não pudesse confiar em Marrocos para governar a sua costa e precisasse de ter lá uns polícias espanhóis a vigiar. Um governo espanhol digno entregaria esses ilhéus de volta a Marrocos, tal como Portugal entregou Macau de volta à China.
Ó Lavoura, não são centenas de metros. Num caso há, mesmo, uma fronteira marcada na praia.
Quanto à questão da língua, se eu pudesse levava para a esquadra todas as pessoas que escrevem coisas como "os polícias não são supostos (...)". E olhe que, uma vez lá dentro, o cenário ia ser digno de constar nos relatórios da Amnistia Internacional!
5 comentários:
Exactamente.
Perejil ainda é o menos: o "Peñón de Alhucemas" e o "Peñón de Vélez de la Gomera" são verdadeiras aberrações que só se compreendem à luz de um nacionalismo fanático.
Por falar em nacionalismo fanático, esta semana, um valenciano foi ameaçado de ser levado para a esquadra se continuasse a dirigir-se a uns polícias em valenciano (catalão). "Estamos em Espanha, falas espanhol!".
José
um valenciano foi ameaçado de ser levado para a esquadra se continuasse a dirigir-se a uns polícias em valenciano (catalão)
É (será?) a consequência de a Comunitat Valenciana não ter declarado o valenciano como sua língua oficial nem ter uma polícia própria, como o são os Mossos d'Esquadra da Catalunha.
Na Comunitat Valenciana os polícias não são supostos saber valenciano, enquanto que na Catalunha os polícias (e todos os funcionários da Generalitat) são supostos saber catalão.
O José tem razão. É uma vergonha, uma situação verdadeiramente colonialista, que a Espanha se permita ser dona de alguns ilhéus desabitados a poucas centenas de metros da costa marroquina. Como se a Espanha não pudesse confiar em Marrocos para governar a sua costa e precisasse de ter lá uns polícias espanhóis a vigiar.
Um governo espanhol digno entregaria esses ilhéus de volta a Marrocos, tal como Portugal entregou Macau de volta à China.
Ó Lavoura, não são centenas de metros. Num caso há, mesmo, uma fronteira marcada na praia.
Quanto à questão da língua, se eu pudesse levava para a esquadra todas as pessoas que escrevem coisas como "os polícias não são supostos (...)". E olhe que, uma vez lá dentro, o cenário ia ser digno de constar nos relatórios da Amnistia Internacional!
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