quarta-feira, dezembro 28, 2022

Busha ou Pidjiguiti?

- Não quero conhecê-la. É russa, da terra do Putin.

A conversa foi à hora do almoço, com uma amiga, em face da proposta de lhe ser apresentada uma senhora de nacionalidade russa.

- Imagina que, no tempo do Salazar, por seres portuguesa, não te queriam conhecer. Gostavas?

9 comentários:

João Cabral disse...

Aí está a verdadeira xenofobia exposta, não a viu, senhor embaixador?

José disse...

São comparações destas que, à custa de tanto dizer "Meu Deus", ainda me vão tornar crente...

Unknown disse...

Putin é bem pior, não tem comparação.

Francisco Seixas da Costa disse...

E o que é que tem a russa a ver com isso, Unknown?

Unknown disse...

Pode ter a ver, Sr. Embaixador. Há russos que apoiam a guerra.

Francisco Seixas da Costa disse...

Caro Unknown. “And so what?” Cada um pensa o que quiser. Eu também tive e tenho amigos salazaristas.

manuel campos disse...


Meu Pai teve vários "convites" para ír à Rua António Maria Cardoso explicar porque é que íam lá a nossa casa algumas pessoas, pessoas essas que nem sequer tinham estado presas nem sido acusadas de nada, simples suspeitos (com uma excepção, valha a verdade).
E o meu Pai, que tinha estes "entretenimentos" por cá, teve muitas vezes que se fazer passar por brasileiro em locais públicos de Paris ou Londres, onde ía com frequência em serviço nos anos 50 e 60, para evitar ser corrido ao pontapé como fascista só por ser português.

Democratas de antes do 25 Abril vejo cada vez menos.
Mais mundo e menos ideia feitas, precisa-se.

Unknown disse...

Sr. Embaixador, conseguiria ser amigo de um salazarista mas não de uma putinista, apoiante desta guerra horrenda, o que não quer dizer que seja o caso. De todo o modo, não aprovo a rejeição apriorística, ainda que possa perceber aquela repulsa instintiva.

Luís Lavoura disse...

Uma vantagem do futebol é que, nele, estas regras não valem. Há em Portugal clubes com jogadores russos, ucranianos, iranianos, etc, e ninguém pensa mal disso.

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...