sexta-feira, dezembro 16, 2022

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Lá se foi mais um Embaixador...

2 comentários:

Lúcio Ferro disse...

Porto. Aprendi o gosto da leitura de jornais com o meu avô no Embaixador, íamos todas as manhãs, das férias grandes. Esta notícia é triste, o Embaixador nunca mais voltaria a ser meu e do meu avô desde a década de 1990, mas soubera adaptar-se aos tempos, apesar de tudo. Espero que, a quem o calhar, saiba pelo menos manter a herança, a fachada, pelo menos, ao lado, o MCdonalds não se atreveu a tocar nos paíneis do Império.

Lúcio Ferro disse...

Já agora, 1982. Dois jornais: O Tempo e o Diário. O Embaixador, enorme, amplo, repleto daquele bem estar silencioso, por exemplo e também do Avis ou até do Ceuta, a uma hora matinal, era um mundo a aprender. Havia as Olimpias na Rússia e havia um boicote; nas Ilhas Falklands ps Britânicos defendiam o império. O meu avô dividia-se; O Tempo era pró boicote e pró britânico, o Diário era contra o boicote e neutro sobre as Falkalands. O Diário ganhava sempre porque trazia um suplmento com fotografias dos atletas olímpicos e eu ia apredendo a ler, entre um galão e um bolo, até sr hora de irmos à galaria de arte desligar o forno. Bem haja, Francisco Seixas da Costas, é importante mobilizar a sociedade para defender o nosso património e este ícone, O Embaixador, deve ser perservado.

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...