A lógica das coisas aponta para que a oposição, no futuro, tenda a poupar a figura de Pedro Nuno Santos, cujas responsabilidades diretas nesta crise irão ser desvalorizadas, como forma de concentrar o “poder de fogo” político naquilo que mais afete António Costa.
9 comentários:
Olá, bom dia e uma proposta: imaginem tudo isto a acontecer com um governo que fosse de outro partido político…já tinha “caido o Carmo e a Trindade” !!!!mas afinal onde reside a democracia?
Faz sentido que assim seja até porque PNS, ao "assumir a responsabilidade política", entrou para a categoria de pessoas cuja grandeza moral impede qualquer crítica.
PNS passará a ser lembrado não como alguém que fez porcaria ou que se escapou a lidar com a mesma mas sim como um sujeito que, de forma nobre, não se furtou às suas responsabilidades.
Aguardo com genuína curiosidade a sinecura que lhe estará reservada.
Depende da oposição, pois Pedro Nuno Santos é das figuras que gera mais urticária às direitas.
Terá mais tempo para se impor como forte candidato à liderança do PS, o que saúdo com entusiasmo.
Desconfio que Pedro Nuno dos Santos vai ter de ir trabalhar para a fábrica de calçado do pai. Ao contrário da maioria, não vejo carisma nem futuro nem competência nesse personagem. Acabou, queimou-se.
Francisco Sousa Rodrigues
Às direitas e às esquerdas, tenha lá paciência.
E porventura mais às esquerdas que às direitas pois, perante o estilo peculiar do senhor como político, a imagem de "competência, seriedade e coerência" que Medina vem inteligentemente cultivando desde que foi para o governo é muito mais perigosa para as direitas num futuro confronto (e eu não sou "Medinista").
E mesmo que se ache interesse no estilo de PNS (eu não acho nenhum, bem pelo contrário, é preocupante) há muita gente que se lembra do Porsche 997 S Cabrio com 2 meses e posto à venda por 68.900 euros quando foi para Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares (é só googlar).
Foi entrevistado pelo "Observador" na altura (também é só googlar) e continuo sem perceber porque é que, com o que disse, primeiro o comprou e depois não ficou com ele.
Os erros não se disfarçam à pressa, assumem-se até ao fim, como agora parece ter acontecido, ainda que o único erro dele neste caso e no anterior (para mim) foi andar há muitos anos a confiar demasiado noutros.
É curioso como o senhor embaixador parte sempre da perspectiva da oposição. Eu compreendo que quando o desastre é grande se evite olhar directamente para ele, tal o choque.
Manuel Campos, às direitas, às esquerdas, aos centros, às diversas ideologias políticas, tudo isso me faz absoluto sentido.
Medina, PNS? Antes do tempo de algum deles outras coisas virão e possivelmente, o que muito lamento, um governo sustentado numa maioria não vai chegar ao fim da legislatura por conta de más escolhas e consequentes barracas.
Francisco de Sousa Rodrigues
Perfeitamente de acordo consigo, como é natural.
a lógica da batata.
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