quinta-feira, dezembro 29, 2022

Diário da crise

A lógica das coisas aponta para que a oposição, no futuro, tenda a poupar a figura de Pedro Nuno Santos, cujas responsabilidades diretas nesta crise irão ser desvalorizadas, como forma de concentrar o “poder de fogo” político naquilo que mais afete António Costa.

9 comentários:

Anónimo disse...

Olá, bom dia e uma proposta: imaginem tudo isto a acontecer com um governo que fosse de outro partido político…já tinha “caido o Carmo e a Trindade” !!!!mas afinal onde reside a democracia?

José disse...

Faz sentido que assim seja até porque PNS, ao "assumir a responsabilidade política", entrou para a categoria de pessoas cuja grandeza moral impede qualquer crítica.

PNS passará a ser lembrado não como alguém que fez porcaria ou que se escapou a lidar com a mesma mas sim como um sujeito que, de forma nobre, não se furtou às suas responsabilidades.

Aguardo com genuína curiosidade a sinecura que lhe estará reservada.

Francisco de Sousa Rodrigues disse...

Depende da oposição, pois Pedro Nuno Santos é das figuras que gera mais urticária às direitas.
Terá mais tempo para se impor como forte candidato à liderança do PS, o que saúdo com entusiasmo.

Unknown disse...

Desconfio que Pedro Nuno dos Santos vai ter de ir trabalhar para a fábrica de calçado do pai. Ao contrário da maioria, não vejo carisma nem futuro nem competência nesse personagem. Acabou, queimou-se.

manuel campos disse...


Francisco Sousa Rodrigues

Às direitas e às esquerdas, tenha lá paciência.
E porventura mais às esquerdas que às direitas pois, perante o estilo peculiar do senhor como político, a imagem de "competência, seriedade e coerência" que Medina vem inteligentemente cultivando desde que foi para o governo é muito mais perigosa para as direitas num futuro confronto (e eu não sou "Medinista").

E mesmo que se ache interesse no estilo de PNS (eu não acho nenhum, bem pelo contrário, é preocupante) há muita gente que se lembra do Porsche 997 S Cabrio com 2 meses e posto à venda por 68.900 euros quando foi para Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares (é só googlar).
Foi entrevistado pelo "Observador" na altura (também é só googlar) e continuo sem perceber porque é que, com o que disse, primeiro o comprou e depois não ficou com ele.
Os erros não se disfarçam à pressa, assumem-se até ao fim, como agora parece ter acontecido, ainda que o único erro dele neste caso e no anterior (para mim) foi andar há muitos anos a confiar demasiado noutros.

João Cabral disse...

É curioso como o senhor embaixador parte sempre da perspectiva da oposição. Eu compreendo que quando o desastre é grande se evite olhar directamente para ele, tal o choque.

Francisco de Sousa Rodrigues disse...

Manuel Campos, às direitas, às esquerdas, aos centros, às diversas ideologias políticas, tudo isso me faz absoluto sentido.
Medina, PNS? Antes do tempo de algum deles outras coisas virão e possivelmente, o que muito lamento, um governo sustentado numa maioria não vai chegar ao fim da legislatura por conta de más escolhas e consequentes barracas.

manuel campos disse...


Francisco de Sousa Rodrigues

Perfeitamente de acordo consigo, como é natural.

Nuno Figueiredo disse...

a lógica da batata.

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...