terça-feira, dezembro 27, 2022

CD quê?

Durante muitos anos, habituámo-nos tanto a ouvir a opinião do CDS, a propósito de tudo e de nada, que já não nos damos conta do escândalo que é a comunicação social estar sempre a escutar Nuno Melo, em detrimento de uma montanha de outros "partidos" também sem representação parlamentar.

8 comentários:

Luís Lavoura disse...

O CDS não tem representação parlamentar, mas é mais representativo da opinião pública do que alguns partidos com tal representação. Nas últimas eleições o CDS obteve mais votos do que o PAN e do que o Livre. Penso portanto que é tão adequado transmitir as opiniões de Nuno Melo como as de Inês Sousa Real ou de Rui Tavares.

Anónimo disse...

Subscrevo totalmente o comentário do Senhor Luis Lavoura. Será que apenas o partido que neste momento governa é que pode ter “tempo de antena”? Já estamos todos cansados, e, finalmente, até a comunicação social. Bom ano para todos!

João Cabral disse...

Não me diga que lhes faz comichão a opinião de Nuno Melo, senhor embaixador?

Luís Lavoura disse...

João Cabral,

suspeito que para o Francisco três partidos - o PS, no governo, e o PSD e o PCP, na oposição - seriam amplamente suficientes em Portugal. Todos os outros seriam dispensáveis e, no limite, a comunicação social não lhes deveria dar ouvidos.

José disse...

É uma espécie de formalismo levado ao extremo em que a democracia se limita aos deputados na AR. O que é curioso porque esta democracia se diz "representativa" e, de facto, o CDS representa mais gente do que o Livre ou o PAN...

Um dia destes ainda nos hão de dizer que o Rui Tavares tem mais direito a falar do Código da Estrada do que o presidente do ACP.

manuel campos disse...


Já é a 2º vez nos últimos 4 meses que concordo com o Luís Lavoura.
E estou a ficar preocupado, il y a quelque chose qui cloche là dedans.

jose duarte disse...

Pois, deixai-o falar, quanto mais falar mais se expõe sem ter algo de interessante para falar. Provavelmente ainda não percebeu a derrocada do CDS.

Nuno Figueiredo disse...

o dandy de Joane...

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...