Sem clarificar nunca o seu “end game”, Pedro Passos Coelho adota a santanal atitude de “andar por aí” a falar. Assume um registo sebastiânico que reduz o espaço aos protagonistas de turno na direita. Vou dizer isto de forma elegante: Passos Coelho nem “atua” nem sai de cima…
5 comentários:
Terá ido Passos visitar o guardião moral da nação a Boliqueime, após a eutanásica proclamação do bolos rei? Seja como for, Passos fez prova de vida e mostra que ainda é um dos grandes barões, de Massamá e, quiçá, com a ambição de retomar triunfante à São Caetano à Lapa; all heil Passos, pois, all heil Passos!
Senhor embaixador, é a sociedade civil a funcionar. Queria o homem calado? Porquê? Por se chamar Pedro Passos Coelho?
"Anda por aí" :)
Não é o primeiro nem será o último, já o vi em gente do PS e do PSD nos últimos quase 50 anos, não me parece uma postura errada nesta conjuntura, "atuar" agora era queimar cartuchos, assim vai "criando" a ideia.
Reduz o espaço de quem à direita?
Para já o único que dá uns vagos sinais, muito a medo, é Marques Mendes.
Ora comentadores de TV a tentar agradar a todos cada vez mais não quero, aprendi a lição.
E pode ser uma opção mais útil (repito: útil) se aparecerem outros nomes, mais apartidários, que também andam por aí a "criar" a ideia.
PPC pertence ao sistema, não o vai desestabilizar.
Era tão bom que o António Costa pudesse governar à vontade e desfrutar da maioria absoluta sem quaisquer incómodos nem nuvens no horizonte. Infelizmente, há por aí uns irritantes tipos da direita, na política e no jornalismo, que teimam em não lhe estender a passadeira. E outros até, como o PPC, que se comprazem em atazaná-lo, aparecendo no espaço público.
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