quarta-feira, setembro 08, 2021
“A Arte da Guerra”
‘A Arte da Guerra”
Nos meios audiovisuais do “Jornal Económico”, em “A Arte da Guerra”, falo esta semana com António Freitas de Sousa sobre os “leaks“ relativos aos “paraísos fiscais” que estão a agitar a sociedade política internacional, sobre as dificuldades algo inesperadas que Joe Biden está a encontrar no seio do Partido Democrático, sobre as tímidas aberturas democráticas no Qatar e a situação nos restantes Estados do Golfo Arábico, bem como a questão das provocações militares de Beijing ao regime de Taiwan, com análise ao peculiar estatuto internacional deste território.
Pode ver o programa aqui.
Adriano
Lembro-me muito bem da primeira aula a que assisti, tendo Adriano Moreira como professor. Foi em outubro de 1968, no Instituto Superior de Ciências Sociais e Política Ultramarina (ISCSPU), de que Adriano Moreira era diretor. Caramba, foi já há 53 anos! E Adriano Moreira fez agora 99 anos.
terça-feira, setembro 07, 2021
segunda-feira, setembro 06, 2021
Um sete de setembro diferente
De amanhã a um ano, em 7 de setembro de 2022, passarão 200 anos desde que, como reza a História, o príncipe dom Pedro terá dado o chamado “grito do Ipiranga”, a proclamação da vontade de independência da colónia do Brasil, território que o pai, o rei dom João VI, tinha deixado ao seu cuidado depois de regressar definitivamente a Portugal.
domingo, setembro 05, 2021
sábado, setembro 04, 2021
Uma bela noite!
No estrado, as clássicas mesas e cadeiras do Café Excelsior onde estávamos sentados traziam o sabor a uma certa Vila Real mais antiga, que o “A Cidade Imaginária” modestamente pretende celebrar. Vitor Nogueira, diretor da Biblioteca Municipal de Vila Real, fez uma simpática e muito culta apresentação do livro, sob cuja chancela a publicação acontece. Na audiência, muitos amigos. Foi uma bela noite! E vão oito!
sexta-feira, setembro 03, 2021
“A Arte da Guerra”
Pode ver aqui: https://fb.watch/7NOdfTF9lA/
Três mil carateres
Foi muito simpático este convite. Deram-me liberdade para escrever sobre o que me apetecesse. O jornal, ao fazê-lo, estava longe de saber que sou um seu leitor, desde o primeiro número. Verdade seja que, de há uns tempos a esta parte, já só me apetece ler aquilo com que sei, de certeza segura, que não vou concordar. Ora o “Novo”, com uma frontalidade rara, traz sempre, nas suas colunas, muito daquilo que eu claramente não penso nem penso vir a pensar. Mais ainda: defende, quase sempre, precisamente o contrário daquilo que são as minhas ideias. E isso é valiosíssimo! Cada vez me convenço mais de que ler aquilo com que sei que vou estar de acordo é uma redundância comodista. Para pensar como eu penso, basto eu! O que hoje cada vez mais me interessa - e não estou a ironizar, podem crer - é o confronto de opiniões, a guerra das trincheiras, verbais ou tecladas. Há nisto um pouco de masoquismo? Seja, mas tem muito mais graça assim. Porém, vindo eu de outra “freguesia”, uma pergunta impõe-se: que diabo posso aqui trazer que leve o leitor médio do “Novo” a ler-me? É que já estou a imaginar a maioria dos que chegaram a esta página três do jornal a refilar: “Quem foi que teve a ideia de pôr aqui este tipo?”. Ora eu tenho a certeza de que quem me convidou sabia bem o que fazia. E não quero desiludi-lo. Surjo aqui na quota da diversidade a cujo luxo o jornal se dá. O “Novo” - honra lhe seja! - não nos leva ideologicamente ao engano, desde que abriu folhas. Por isso, pode permitir-se o gesto de fazer um convite como este que hoje me dirige. "Será que o tipo vai aqui defender o Costa e o quase unanimismo da missa laica algarvia?", alguém deve ter perguntado. "Não é muito o estilo dele", imagino que possa ter dito o Pedro Correia, o único da casa que convive heterodoxamente com este improvável escriba, embora lhe não adivinhe os humores. "Às tantas, vai falar dos talibãs e do Afeganistão, porque aquela é a praia dele, depois de décadas de croquetes nos claustros engravatados das Necessidades”, terá saído a alguém. Estive quase para o não desiludir, mas isto de ocupar um espaço nobre num jornal de direita e resistir à tentação de dar uma bicada na ala política mais triste, órfã e desesperada da pátria seria uma contenção excessiva para alguém como eu. Aproveitar um pretexto, e tenho tantos e tão bem artilhados, para dizer que "a culpa é do Passos!", é algo a que muito dificilmente resisto. Mas, espera aí!, há outras maneiras de levar a cabo uma flor de provocação: fazer aqui a discreta apologia de Rui Rio e, de caminho, deixar uns elogios a Marcelo. Assim, atiçaria a zizânia, matando dois (outros) coelhos de uma assentada. Mas não, não quero ser chato para a LapaNews, precisamente um nome que sugere o bairro em que vivo. Além disso, dizer bem deles só iria confirmar o que alguma direita há muito já pensa: Rui Rio é uma espécie de MDP-CDE do PS e o presidente já se bandeou com Costa (é não o conhecerem!). Mas, sendo as coisas o que são, então vou falar de quê, neste espaço que o “Novo” me concedeu? De nada! Já passei os três mil carateres que me tinham dado!
Francisco Pinto Balsemão
António Costa decidiu ontem homenagear Francisco Pinto Balsemão, por ocasião dos 40 anos dos governos que chefiou e dos 84 anos daquela que é a mais importante figura política viva da nossa democracia - e a luta de Balsemão pela liberdade começou bastante antes do 25 de Abril, note-se.
quinta-feira, setembro 02, 2021
Mikis Theodorakis
Um dia de novembro de 1977, numa escala no aeroporto de Benghazi, na Líbia de Kadhafi, o avião em que eu seguia, na rota de Tripoli para Atenas, ficou estacionado por quase uma hora. Ninguém sabia o que se passava.
Isabel da Nóbrega
Acabo de saber que morreu Isabel da Nóbrega, uma figura marcante no nosso panorama literário. Tinha 96 anos.
quarta-feira, setembro 01, 2021
terça-feira, agosto 31, 2021
segunda-feira, agosto 30, 2021
Mudar de cenário
Esta é uma semana que começa com bastante trabalho. Nada melhor do que um cenário calmo para o realizar.
domingo, agosto 29, 2021
Conversa leve
sábado, agosto 28, 2021
Tea time
Da janela do quarto onde eu dormia na casa da minha avó paterna, onde hoje funciona uma escola de música, avistavam-se, lá ao alto, o templo de Santa Luzia e o hotel.
sexta-feira, agosto 27, 2021
O conselho no Concelho
quinta-feira, agosto 26, 2021
quarta-feira, agosto 25, 2021
“A Arte da Guerra”
Pode ver aqui: https://fb.watch/7CAFdpj73s/
terça-feira, agosto 24, 2021
Há almoços grátis?
Um dia, vivia eu no Brasil, recebi um telefonema de Júlio Miranda Calha, à época deputado socialista. Havíamos coincidido, anos antes, num mesmo governo.
segunda-feira, agosto 23, 2021
Filosofias
“Então quando é que vai de férias?”, perguntei à senhora da loja chinesa. “O patrão não dá férias!”, disse-me, a rir, sabendo eu que ela é a patroa de si mesma. E, mais a sério: “Eu não tenho idade para ter férias, agora tenho idade para trabalhar. Quando for velha, terei férias para sempre”. Filosofias de vida.
domingo, agosto 22, 2021
“Mon Oncle”
Em 1958, estava eu a entrar para o liceu, saiu o extraordinário filme “Mon Oncle”, de Jacques Tati. Hoje, esta imagem reapareceu, já nem sei bem porquê, nas redes sociais. E dei por mim a recordar que, há cerca de uma década, quando eu vivia em Paris, foi desaconselhada a exibição pública desta cena do filme. Porquê? O homem ia a fumar, a criança ia sentada de forma insegura e sem capacete, um velhote levava um miúdo de bicicleta, sabe-se lá para onde e para quê…
sábado, agosto 21, 2021
Agosto
Há anos que trago comigo a ideia de passar metade do mês de agosto em Lisboa. Depois, acabo por nunca cumprir essa promessa íntima. Deixo isto aqui escrito, para ver se, para o ano, me lembro!
A ordem alternativa
O que, por estes dias, ocorre no Afeganistão, somado ao desafio colocado pela China, tendo à mistura a profusão de outros modelos autoritários, onde avulta, pela sua importância, a Rússia, parece revelar que estamos a assistir a um tempo inédito de desafio à ordem liberal que, desde a Segunda Guerra mundial, vinha a funcionar como matriz de referência da sociedade internacional.
sexta-feira, agosto 20, 2021
“A Cidade Imaginária”
Correspondendo a sugestões de amigos e leitores, decidi publicar um livro com crónicas, histórias e memórias, de muito diversa natureza, que cruzam episódios que, direta ou remotamente, se ligam Vila Real, a terra onde nasci.
A América está de volta
“America is back” foi a frase usada, há meses, por Joe Biden, para assinalar ao mundo, em especial aos seus aliados, que o interregno traumático de Trump estava encerrado e que os EUA reassumiam, com convicção, o seu papel de potência com ambição de liderança democrática global, com retoma de atenção aos seus parceiros e ao mundo multilateral.
quinta-feira, agosto 19, 2021
quarta-feira, agosto 18, 2021
“A Arte da Guerra”
Pode ver clicando aqui.
terça-feira, agosto 17, 2021
E Guantanamo?
segunda-feira, agosto 16, 2021
Portugueses em Cabul
Há pouco, ouvi a informação de que havia quatro portugueses a procurar sair de Cabul. Graças à cidadania europeia, o nosso país tem a possibilidade de coordenar com os seus parceiros as medidas de proteção a esses cidadãos. Se, nas atuais circunstâncias, a operação para a sua retirada é muito difícil, podemos imaginar o que devem estar a passar as diplomacias de Estados que não tenham essa cobertura institucional.
domingo, agosto 15, 2021
Notícias de Cabul
América
A hora da diplomacia
Chama-se diplomacia à técnica (chamar-lhe arte é pedante) de interlocução que os Estados usam para tentar compor situações internacionais de rutura que se situam para além (ou aquém) dos conflitos militares. Quando as coisas são o que são, quando é em absoluto indispensável encontrar um modo de entendimento entre contrários, que tente resgatar um mínimo de paz, para salvaguar o que for possível, no presente ou no futuro, entram em cena os diplomatas.
Viva setembro!
Eu sei que é o fim de junho que assinala a metade do ano. Tudo bem, se atendermos à cronologia. Mas, para mim, “de toda a vida” (como dizem as pessoas “bem“, para designar os amigos que convêm), ficou-me, no meu calendário íntimo, a data de 15 de agosto, como a separação de dois tempos bem marcados no ano. O dia de hoje é aquele em que iniciamos psicologicamente o desmontar da “barraca” das férias, para o regresso, daqui a duas semanas, a um quotidiano mais organizado, antecedido de resmas de compromissos em agenda. Já há muito abandonei a ilusão de que o início de janeiro representa o “agora é que é” das coisas para fazer. Esse é um mero mito do calendário! Setembro é que é: aquele almoço atrasado com um amigo, aquilo que ando há tempos para encomendar, aquela pessoa a quem tenho de lembrar aquilo a que se comprometeu, a visita que tardo em cumprir. A minha lista de “coisas para fazer” está já bem cheia, com a preguiça destas noites de verão a estimular ideias em torno daquilo que, no fim de contas, sei que acabarei por nunca cumprir em absoluto. Até porque depois vem a chuva, porque “afinal não deu, fica para depois”. Ou porque, caramba!, não me apeteceu, não estive para ali virado, até porque a minha autocomplacência tem vindo a disparar. Mas nem imaginam quanto me contenta a simples ideia de que, lá no fundo, tentei! E tudo tem de ser rápido, porque o Natal está a ir a chegar!
Rio abaixo
sábado, agosto 14, 2021
O primeiro
O concerto da Júlia
Foi assim, depois do almoço de hoje. A pianista, com menos de 10 anos, chama-se Júlia.