Imagino que não seja fácil atrair muita gente para assistir, em vídeo, a uma conferência com 30 minutos, seguida de uma hora de perguntas e respostas. Se acaso essas pessoas existirem, elas são muito bem vindos para escutarem aquilo que, há dias, eu tive oportunidade de dizer em Angra do Heroísmo, tendo como mote o tema em epígrafe. Aqui.
3 comentários:
Não deve ser fácil atrair e suponho que será ainda mais difícil manter, anda sempre tudo a correr de um lado para o outro sem sair do mesmo sítio.
Mas para mim há dois tipos de conferências, aquelas em que o orador lê um papel e aquelas em que o orador fala como se estivesse ali sentado na sala a conversar connosco.
Se no caso da primeira bem me podiam dar o papel para a mão que eu o ia ler para um cadeirão mais confortável noutro sítio qualquer, no segundo caso é um prazer e uma sorte o que me está a acontecer.
Foi pouco mais de uma hora e meia a aprender e a relembrar, que é uma forma de reaprender, entre a uma e meia e as três da manhã, com "as Bodas de Figaro" dirigidas por Nikolaus Harnoncourt e com Anna Netrebko e Bo Skovhus como música de fundo.
Quero mais logo pois ainda me falta outro tanto desta ópera.
Já estou a imaginar alguém a sorrir porque eu estava a ouvir uma conferência e uma ópera ao mesmo tempo.
Muito treino de compatibilizar as alturas do som de um e do outro, se não fosse assim não fazia metade do que faço todos os dias.
Gostei de ver, senhor embaixador, especialmente quando se soltou mais durante as perguntas e respostas.
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