Marcelo Rebelo de Sousa, antes de partir para o Brasil, disse o que tinha de ser dito. E deixou os catastrofistas a falar sozinhos.
11 comentários:
Francisco de Sousa Rodrigues
disse...
Fez o que devia, "traumente". Ao Governo cabe pensar três vezes em matéria de "gestão de recursos humanos", para recuperar credibilidade nessa matéria e poder ocupar-se de governar.
O senhor embaixador parece ignorar o rombo nas instituições e no próprio regime. Depois admirem-se do crescimento do Chega. Os culpados estão aí bem patentes, com Marcelo à cabeça.
Francisco de Sousa Rodrigues A gestão de recursos humanos é uma matéria extremamente difícil. Geralmente as empresas privadas portugueses fazem, nela, erros de palmatória, os quais lhes custam muito, muito dinheiro. Estão sempre a contratar e despedir pessoas (i.e. recursos humanos) para satisfazer vontades, caprichos e vaidades individuais. Os seus gestores de recursos humanos ou não tomam atenção ao que fazem, ou fazem disparates grosseiros.
Um cumprimento de fim-de-ano muito em particular para si. Ainda que por vezes não pareça considero-o o comentador genuinamente mais "puro" que por aqui anda, obrigado por ter estado desse lado.
Muito obrigado pelo gentil cumprimento que retribuo calorosamente. Também aprecio muito os seus comentários e o cunho de primeira pessoa que coloca em muitos deles, com belas histórias e pinceladas do seu dia-a-dia. Obrigado também por abrilhantar este belo espaço do nosso ilustre Embaixador.
Agradeço-lhe muito estas suas palavras, muito mesmo. É muito reconfortante para quem escreve, mas raras vezes reconhecido, aquilo a que tão bem se refere como “o cunho de primeira pessoa que coloca em muitos deles”. Muitas vezes, ao longo dos anos, as pessoas que gostam de me ler e a quem digo por onde ando a escrever, me fazem reparos amigáveis sobre o facto de eu falar muito e isso me poder trazer o fim de um certo “anonimato” que eles não se atreveriam a arriscar se por aqui escrevessem. É o problema deles mas não é o meu, pois talvez fale muito mas não falo demais, com o que vou contando e como o vou contando só quem me conhece pessoalmente é que percebe quem eu sou, nisso procuro ser cuidadoso q.b. Não que eu tenha qualquer problema com isso, num outro local onde escrevi muito há uns 15 anos (e entretanto já desaparecido) acabei por chegar â fala com outros comentadores, fomos mantendo contacto via e-mail pessoal, ainda hoje alguns de nós desejamos os votos próprios da época uns aos outros. Cada um é como é e faz-me alguma confusão o ambiente de frieza impessoal que caracteriza as caixas de comentários de quase todos os blogues, muito agravada ultimamente por uma agressividade quase permanente de gente que dispara em todas as direcções (incluindo os próprios pés) e que só fala de assuntos que considera sérios (e raramente o são) e de forma muito séria (e raramente o é). E tudo isto sem nunca mostrarem uma pontinha da pessoa que eles na realidade são, da vida que vivem, dos pequenos e dos grandes momentos que viveram, muitas vezes levando-me a suspeitar que não têm vida nenhuma e que temem que, ao primeiro desabafo pessoal, lhes apareça alguém a dizer “já sei quem tu és, meu desgraçado, ainda não me pagaste aqueles 100 paus que te emprestei em 1991, mas agora estás lixado, até o teu número de telemóvel já tenho aqui”. Caricatura exagerada? Nem por isso, pelo que me vou dando conta. Daí contar as minha histórias, muitas delas iguais às de muitos outros ou que cada um poderia ter vivido ou possa vir a viver, as tais “pinceladas do seu dia-a-dia” de que fala, expressão bem feliz. E nunca me levando muito a sério, mas levando sempre os outros a sério, isso é essencial e para mim a base do respeito mútuo.
Aí é que o meu amigo se engana, atrapalho-me e não é pouco, como verá de seguida. Acontece que as ideias vão surgindo muito mais depressa do que eu as consigo teclar e, a certa altura, isto é uma baralhada terrível a que tento denodadamente pôr cobro (andava há anos à procura de uma oportunidade para escrever “denodadamente”, não estava fácil). E o mais grave é que, tendo passado a escrever numa folha Word por precaução e só depois a fazer copiar/colar para a caixa de comentários dou comigo a deixar frases a meio numa de “já cá volto, assim não me esqueço” e começar a teclar o raciocínio seguinte antes que se perca. No fim faço uma revisão do texto todo e corto sempre talvez metade, por ser redundante ou apenas maçador, mas guardo o que sobrou, pode ser que sirva amanhã noutra situação. Portanto daqui concluirá que não havia caixa de comentários que chegasse nem paciência vossa que aguentasse se eu não me refreasse. E mesmo assim eu próprio muitas vezes já não me aturo a mim próprio… Outro abraço
Muito obrigado pelas suas palavras, é sempre muito bom sabermos isso quando nos pômos a escrever. Escrevi sempre muito e tenho muito texto escrito, o cérebro não é fisiologicamente um músculo mas é um órgão que precisa de ser exercitado. A escrita e a leitura são talvez as melhores maneiras de o fazer, em ambas há que estar atento, voltar atrás para reler ou reescrever melhor, num caso e no outro (mais na escrita) muitas vezes temos que ír pesquisar na estante ou no Google para melhor perceber o que lemos e o que escrevemos. Conversar é óptimo mas aí estamos mais limitados ao interlocutor do momento, o que não impede que eu diga sempre que “I never met a man I didn't like” (e eu acrescento que “nor a woman”).
A frase é do cronista americano Will Rogers e, tal como eu a interpreto, não tem a ver com a pessoa em si (que há muitas menos aconselháveis) mas sim com o que podemos aprender seja com quem fôr, pela positiva ou pela negativa aprende-se sempre. Agradeço e retribuo os votos de um 2023 melhor que o 2022.
11 comentários:
Fez o que devia, "traumente".
Ao Governo cabe pensar três vezes em matéria de "gestão de recursos humanos", para recuperar credibilidade nessa matéria e poder ocupar-se de governar.
O senhor embaixador parece ignorar o rombo nas instituições e no próprio regime. Depois admirem-se do crescimento do Chega. Os culpados estão aí bem patentes, com Marcelo à cabeça.
Francisco de Sousa Rodrigues
A gestão de recursos humanos é uma matéria extremamente difícil. Geralmente as empresas privadas portugueses fazem, nela, erros de palmatória, os quais lhes custam muito, muito dinheiro. Estão sempre a contratar e despedir pessoas (i.e. recursos humanos) para satisfazer vontades, caprichos e vaidades individuais. Os seus gestores de recursos humanos ou não tomam atenção ao que fazem, ou fazem disparates grosseiros.
Francisco de Sousa Rodrigues
Um cumprimento de fim-de-ano muito em particular para si.
Ainda que por vezes não pareça considero-o o comentador genuinamente mais "puro" que por aqui anda, obrigado por ter estado desse lado.
Manuel Campos,
Muito obrigado pelo gentil cumprimento que retribuo calorosamente.
Também aprecio muito os seus comentários e o cunho de primeira pessoa que coloca em muitos deles, com belas histórias e pinceladas do seu dia-a-dia.
Obrigado também por abrilhantar este belo espaço do nosso ilustre Embaixador.
É verdade, Luís Lavoura. No caso de um governo ainda se acrescentam os custos políticos e mediáticos.
Caro Francisco de Sousa Rodrigues
Agradeço-lhe muito estas suas palavras, muito mesmo.
É muito reconfortante para quem escreve, mas raras vezes reconhecido, aquilo a que tão bem se refere como “o cunho de primeira pessoa que coloca em muitos deles”.
Muitas vezes, ao longo dos anos, as pessoas que gostam de me ler e a quem digo por onde ando a escrever, me fazem reparos amigáveis sobre o facto de eu falar muito e isso me poder trazer o fim de um certo “anonimato” que eles não se atreveriam a arriscar se por aqui escrevessem.
É o problema deles mas não é o meu, pois talvez fale muito mas não falo demais, com o que vou contando e como o vou contando só quem me conhece pessoalmente é que percebe quem eu sou, nisso procuro ser cuidadoso q.b.
Não que eu tenha qualquer problema com isso, num outro local onde escrevi muito há uns 15 anos (e entretanto já desaparecido) acabei por chegar â fala com outros comentadores, fomos mantendo contacto via e-mail pessoal, ainda hoje alguns de nós desejamos os votos próprios da época uns aos outros.
Cada um é como é e faz-me alguma confusão o ambiente de frieza impessoal que caracteriza as caixas de comentários de quase todos os blogues, muito agravada ultimamente por uma agressividade quase permanente de gente que dispara em todas as direcções (incluindo os próprios pés) e que só fala de assuntos que considera sérios (e raramente o são) e de forma muito séria (e raramente o é).
E tudo isto sem nunca mostrarem uma pontinha da pessoa que eles na realidade são, da vida que vivem, dos pequenos e dos grandes momentos que viveram, muitas vezes levando-me a suspeitar que não têm vida nenhuma e que temem que, ao primeiro desabafo pessoal, lhes apareça alguém a dizer “já sei quem tu és, meu desgraçado, ainda não me pagaste aqueles 100 paus que te emprestei em 1991, mas agora estás lixado, até o teu número de telemóvel já tenho aqui”.
Caricatura exagerada?
Nem por isso, pelo que me vou dando conta.
Daí contar as minha histórias, muitas delas iguais às de muitos outros ou que cada um poderia ter vivido ou possa vir a viver, as tais “pinceladas do seu dia-a-dia” de que fala, expressão bem feliz.
E nunca me levando muito a sério, mas levando sempre os outros a sério, isso é essencial e para mim a base do respeito mútuo.
Aquele abraço
Manuel Campos,
Quem assim escreve não se atrapalha com os dedos.
Um Ano Feliz e com muitos e muito bons comentários.
Aquele abraço.
Continue, Manuel Campos, já somos vários que gostamos de o ler.
Aproveito para reiterar os meus votos de um 2023 melhor que o 2022.
Francisco de Sousa Rodrigues
Aí é que o meu amigo se engana, atrapalho-me e não é pouco, como verá de seguida.
Acontece que as ideias vão surgindo muito mais depressa do que eu as consigo teclar e, a certa altura, isto é uma baralhada terrível a que tento denodadamente pôr cobro (andava há anos à procura de uma oportunidade para escrever “denodadamente”, não estava fácil).
E o mais grave é que, tendo passado a escrever numa folha Word por precaução e só depois a fazer copiar/colar para a caixa de comentários dou comigo a deixar frases a meio numa de “já cá volto, assim não me esqueço” e começar a teclar o raciocínio seguinte antes que se perca.
No fim faço uma revisão do texto todo e corto sempre talvez metade, por ser redundante ou apenas maçador, mas guardo o que sobrou, pode ser que sirva amanhã noutra situação.
Portanto daqui concluirá que não havia caixa de comentários que chegasse nem paciência vossa que aguentasse se eu não me refreasse.
E mesmo assim eu próprio muitas vezes já não me aturo a mim próprio…
Outro abraço
Carlos Cardoso
Muito obrigado pelas suas palavras, é sempre muito bom sabermos isso quando nos pômos a escrever.
Escrevi sempre muito e tenho muito texto escrito, o cérebro não é fisiologicamente um músculo mas é um órgão que precisa de ser exercitado.
A escrita e a leitura são talvez as melhores maneiras de o fazer, em ambas há que estar atento, voltar atrás para reler ou reescrever melhor, num caso e no outro (mais na escrita) muitas vezes temos que ír pesquisar na estante ou no Google para melhor perceber o que lemos e o que escrevemos.
Conversar é óptimo mas aí estamos mais limitados ao interlocutor do momento, o que não impede que eu diga sempre que “I never met a man I didn't like” (e eu acrescento que “nor a woman”).
A frase é do cronista americano Will Rogers e, tal como eu a interpreto, não tem a ver com a pessoa em si (que há muitas menos aconselháveis) mas sim com o que podemos aprender seja com quem fôr, pela positiva ou pela negativa aprende-se sempre.
Agradeço e retribuo os votos de um 2023 melhor que o 2022.
Enviar um comentário