quarta-feira, dezembro 28, 2022

Notícias do turismo

O Chiado, hoje à hora de almoço, fez-me lembrar a Piccadilly Circus dos anos 80, onde rareavam os locais e se ouviam os berros estridentes dos portugueses que, armazenados pela Abreu no Mount Royal, se afadigavam com as encomendas das primas, a aviar na Mothercare.

3 comentários:

manuel campos disse...


O Chiado está cada vez mais assim, muito boa esta sua "imagem".

Durante anos fui lá 2 ou 3 vezes por semana, espreitava os alfarrabistas da Rua do Alecrim, descia da Praça Luís de Camões entrando na Bertrand, na FNAC, na Férin (abraço ao João Paulo) e na CNM (antiga Strauss), depois Rua do Ouro acima até às escadinhas de Santa Justa e Livraria Portugal e Aillaud & Lellos, acabava a almoçar algures na Rua dos Correeiros, conhecia todos os restaurantes que se justificava conhecer (não eram já muitos).
Por altura do confinamento aligeirado mas antes da abertura total aconteceu-me algo de espantoso: às 6 da tarde de uma 3ª feira só estava eu na Rua da Prata, nem uma pessoa em toda a rua, nem um carro do Rossio à Praça do Comércio.

Entretanto tive que me afastar dessa rotina e quando lá fui, há dias, tratar de uma assinatura num papel, decidi não pôr lá mais os pés a não ser com algum ataque de nostalgia.
Isto é capaz de ser chocante para quem tenha saudades de ír à Baixa e não o possa fazer, mas eu tive a enorme sorte de o poder fazer com frequência durante anos.

manuel campos disse...


Rua do Ouro, claro, a Rua da Prata não vai dar ao Rossio.

Nuno Figueiredo disse...

so what?

Nota

Alguns comentadores deste blogue, por coincidência sempre aqueles que vivem refugiados num confortável anonimato ou em pseudónimos, procuram...