Um insuperável conflito de calendário impediu-me de estar presente na homenagem que ontem foi prestada a Eduardo Ferro Rodrigues, na Assembleia da República. Tenho muita pena de ter sido forçado a essa ausência e ele sabe isso. Teria gostado de poder dar-lhe um abraço, não apenas de forte amizade mas, igualmente, de sincero agradecimento pelo seu permanente exemplo cívico, pela impoluta figura de Estado que sempre foi, que muito honrou a democracia e a nossa geração. Fica aqui esse abraço, caro Eduardo.
4 comentários:
Não publico o comentário de Rui Figueiredo a quem aconselho reler o texto que referiu onde se fala de um “rico, advogado de sucesso”. A escrita do texto, concedo, induz à confusão. É preciso saber de quem se está a falar…
Sem querer beliscar a sua forte amizade e sem a pretensão de querer ver este comentário publicado, não creio que o papel de Eduardo Rodrigues como presidente da AR vá ficar na História pelos melhores motivos, tantos foram os episódios de parcialidade e de falta de isenção que protagonizou. E comigo devem concordar milhões..
Rui Figueiredo deve saber que é difícil a um economista ser “advogado”. Não percebeu que, no texto, a propósito de um processo em que estavam duas pessoas, o autor refere-se a uma terceira que lá vem mencionada. E que eu até sei quem é! Mas lê-se o que dá mais jeito, lê-se aquilo que conforta os preconceitos, não é?
Não tenho motivos para duvidar que seja um bom amigo, mas foi um mau presidente da AR.
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