Aprendi hoje que cada monarca britânico, na efígie que dele surge nas moedas ou selos, tem a cara voltada sempre e só para um dos lados, alternando com a mudança dos titulares. Isabel II olhava para a direita, Carlos III olhará para a esquerda. O que nós temos ficado a saber sobre a família real britânica que não tínhamos a mais leve necessidade de saber! É o esplendor da vitória da trivialidade, da cultura de almanaque.
5 comentários:
Em rigor, em rigor, não precisaríamos de saber absolutamente nada sobre a família real britânica. É que, é uma família com a qual e sem a qual fica tudo tal e qual. Só servem para fazer sombra (nos poucos dias em que por lá há sol).
O senhor embaixador já devia estar mais do que habituado a protocolos e regras triviais...
Sr. Embaixador. Os Ingleses são esquisitos em muitas coisas. Pelo que sei, há uma razoável comunidade de ingleses residente em Penamacor. Uma Televisão foi lá entrevistar alguns. Nem uma palavra em português (bom dia, obrigado, etc.), ao contrário de outras comunidades imigrantes, que se procuram integrar. Tenho uma funcionária da Moldova, cá há um ano, e já fala razoavelmente o português.
Já agora, um desabafo: Estou farto das várias televisões, durante horas, há vários dias a reportar os complicadíssimos Ofícios fúnebre da Rainha. Só a RTP, segundo consta, com déficit, tem lá três repórteres. Acho demais, o que é temos a ver com aquilo. Notícias sim, com o mais significativo, novelas em grossos fascículos, não. Prestamo-nos a cada coisa!
Prática comum em muito lado.
Portugal só começou a seguir essa regra com D. Maria II.
Carlos II olhava para a direita.
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