quinta-feira, setembro 22, 2022

Segurança

Anda aí uma polémica sobre a adjudicação de um contrato para um regulamento municipal sobre trotinetas e coisas assim. A mim tanto me faz quem vai escrever o texto, desde que o faça bem. A única coisa que gostava (mas temo muito que não aconteça) é que a regulamentação não viesse a ter a menor ambiguidade que se refletisse na sua aplicação, não permitindo que alguém argumente que “o texto não é taxativo”, que “há uma margem de interpretação a considerar”, que “há zonas cinzentas que dão aso a leituras diversas” e outras pequenas armadilhas de “juridiquês” que podem impedir o fim da “selva” em que se vive.

3 comentários:

João Cabral disse...

Senhor embaixador, de nada servirá se a fiscalização continuar como actualmente, ou seja, inexistente.

manuel campos disse...


Como já aqui disse moro em "bairro histórico", agora com muita zona pedonal mas ainda com estrada/rua.

Cada vez mais ando no passeio mais preocupado com trotinetes, bicicletas e segways que me aparecem silenciosamente por trás do que com as pessoas com quem posso chocar pela frente.

Mas é um facto que as autoridades não ligam, já por 2 vezes este mês ía levando com uma mesmo nas barbas de um polícia municipal e, quando me virei para o senhor com um gesto do tipo "Então?" sorriu-me delicadamente mas encolheu os ombros num gesto que me pareceu "conformado".
E aí não sei que diga pois ao mínimo sinal de "autoridade efeciva" desatam os frequentadores das esplanadas que por aqui pululam a invectivar o guarda urbano.

Anónimo disse...

Infelizmente PS e recessão parecem condenados a uma inequívoca interdependência para mal dos portugueses.

16 de dezembro de 1965

Faz hoje 60 anos. Tudo começou numa conversa, num passeio ali pela avenida Carvalho Araújo, em Vila Real. Tínhamos 17 anos. A conversa nunca...