quinta-feira, setembro 22, 2022

Segurança

Anda aí uma polémica sobre a adjudicação de um contrato para um regulamento municipal sobre trotinetas e coisas assim. A mim tanto me faz quem vai escrever o texto, desde que o faça bem. A única coisa que gostava (mas temo muito que não aconteça) é que a regulamentação não viesse a ter a menor ambiguidade que se refletisse na sua aplicação, não permitindo que alguém argumente que “o texto não é taxativo”, que “há uma margem de interpretação a considerar”, que “há zonas cinzentas que dão aso a leituras diversas” e outras pequenas armadilhas de “juridiquês” que podem impedir o fim da “selva” em que se vive.

3 comentários:

João Cabral disse...

Senhor embaixador, de nada servirá se a fiscalização continuar como actualmente, ou seja, inexistente.

manuel campos disse...


Como já aqui disse moro em "bairro histórico", agora com muita zona pedonal mas ainda com estrada/rua.

Cada vez mais ando no passeio mais preocupado com trotinetes, bicicletas e segways que me aparecem silenciosamente por trás do que com as pessoas com quem posso chocar pela frente.

Mas é um facto que as autoridades não ligam, já por 2 vezes este mês ía levando com uma mesmo nas barbas de um polícia municipal e, quando me virei para o senhor com um gesto do tipo "Então?" sorriu-me delicadamente mas encolheu os ombros num gesto que me pareceu "conformado".
E aí não sei que diga pois ao mínimo sinal de "autoridade efeciva" desatam os frequentadores das esplanadas que por aqui pululam a invectivar o guarda urbano.

Anónimo disse...

Infelizmente PS e recessão parecem condenados a uma inequívoca interdependência para mal dos portugueses.

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