Um partido fundador da democracia deveria saber manter uma distância “higiénica” face a uma formação com um discurso xenófobo e racista. O oportunismo já tinha começado nos Açores. Pelos vistos, o “estender de mão” prolonga-se com a nova liderança. É pena.
14 comentários:
Antes de mais quero frisar que não nutro qualquer simpatia pelo partido de André Ventura mas como diz Sérgio Sousa Pinto sejamos sérios, íntegros.
https://www.youtube.com/watch?v=6vdq8M5Guus
Sérgio Sousa Pinto tem neste vídeo uma intervenção de louvar.
Depois do processo de acordo entre o PSD e o Chega nos Açores, aparentemente, muito contido, fica claro,hoje, que o PSD tem como estratégia política, trazer o Chega para seu parceiro numa futura governação.Diria que, este PSD, começa a perceber que só chegará ao poder com a ajuda do Ventura (seu antigo militante).
Isto não difere muito do PSD gerido por Passos e Montenegro.
Estamos a falar de um partido que tem 12 deputados com assento parlamentar, eleitos democraticamente pelo povo. Na casa da democracia, devem ser tratados com a devida dignidade. Por mais que custe a muita gente. São uma escolha popular, volto a frisar. A "higienização", com a qual concordo, não poderia ser de outra forma, deverá ser feita cá fora.
Concordo com o seu comentário, mas a posição de Montenegro não deixa de ser uma derrota para o PSD e o mal-estar na bancada já reflecte isso; talvez aprendam com os erros, se não forem burros.
O Chega é um partido que, por vontade popular, é o terceiro mais votado e, como tal, apesar do seu discurso, tem direito a ter um vice-presidente da Assembleia da República. Os deputados dos outros partidos não devem obstaculizar tal direito. Podem, quando muito, obstaculizar que um deputado em particular seja vice-presidente (por ser muito velho, ou muito novo, ou muito mal-educado, etc), mas não devem impedir em geral que o Chega realize o direito que tem de ter um vice-presidente da Assembleia da República.
A posição assumida pelos dirigentes do PSD foi pois correta. A posição assumida pelo PS foi antidemocrática, ao não reconhecer que o Chega é um partido democraticamente eleito.
Venho aqui fazer um teste.
É que comentei um pouco o post "Os recessivos" e bastante o "Segurança" e nicles.
Como não sou decerto vítima de nada (não faço o género) algo se passará comigo que não faço chegar a mensagem, ainda que aí noutro blogue ela esteja a chegar.
Se alguns outros comentaram e não aparecem (só lá está em cada um deles o comentário que lá estava então aí o problema já não é meu e fico mais descansado.
Inteiramente de acordo com a opinião do José Duarte. Como as coisas estão, percebem que estão reféns do apoio do Chega, para terem hipótese de chegar, de novo, ao poder.
A contradição está nas esquerdas, ou há democracia devidamente aplicada, ou ninguém vai calar o Ventura.
É verdade, o Chega são poucos deputados, mas com estas contradições com a esquerda a encurralar o Chega, só vai dar mais corda ao Ventura.
E este fica com a corda toda!
Para o Ventura é só lucro.
E convém tanto ao PS essa diabolização, senhor embaixador. Mas já não há pachorra.
Depois da leitura destes comentários confirmei a minha "impressão" que a DEMOCRACIA é uma "coisa" óptima...quando concordamos com os resultados obtidos!!!
O meu desgosto é só um :
Porque é que o Chega não usa farda?
Umas simples polainas, pelo menos ! Distinguiam-se mais facilmente do PPD e seriam um regalo para a vista !
Não esqueçamos o teste feito em Loures, em 2017.
O discurso "ventoso" não destoa muito do pensamento de algumas bases do PPD.
Senhor embaixador! Julgo ser mais prudente termos tranquilidade…afinal como já se viu nada muda, a não ser para pior, ainda que achemos que o pior é impossível, cá está ele. Tempos difíceis e duros se avizinham, pobres de nós….
Certeiro o comentário de Francisco de Sousa Rodrigues: o PPD/PSD pôs o Ventura desbocado a dizer dos comunistas de Loures aquilo que quase todos os PPD/PSD pensam, mas que quase todos não têm coragem de dizer.
E, como outro(s), os PPD/PSD, para atingirem os seus fins, são capazes de se aliarem ao diabo.
MB
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