Não é Ernest Hemingway quem quer. Bernard- Henry Lévy é um infatigável "guerrilheiro da palavra", um corajoso combatente com os mortos dos outros. Se o ridículo matasse, esta fotografia era fatal.
9 comentários:
manuel campos
disse...
O ridículo já não mata (e nunca matou muito). Já falámos dele aqui, o homem dos discursos inflamados que acabavam com o "ide" e nunca com o "vamos".
Dei-me ao trabalho de fazer uma pesquisa rápida sobre as origens e a consolidação da sua grande fortuna, algo que nunca tinha feito. Há muita informação mas não encontrei um consenso razoável e, quando é assim, tenho que estudar mais antes de dizer coisas.
Se o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu é “o judeu mais influente do mundo”, B.-H. Levy é o número 45, de acordo com um artigo publicado no Jerusalem Post em 21 de maio de 2010. Pelos padrões do Post, Levy estava apenas dois lugares atrás de Irving Moskowitz, "um magnata da mídia baseado na Flórida considerado o esteio da construção judaica em Jerusalém Oriental" .
Proclamar que, na melhor das hipóteses, Lévy é um impostor intelectual é perder a lógica clara que parece unificar todas as atividades, trabalhos e escritos desse homem. Ele parece obcecado em "libertar" os muçulmanos, da Bósnia ao Paquistão, Líbia e outros lugares. No entanto, não se pode falar de uma obsessão saudável que emana de um amor aberto e de um fascínio por sua religião, sua cultura e sua infinidade de modos de vida.
"Um Messias sem medo de promover a violência para o bem maior da humanidade"
Fez-me lembrar o filme "O Feitiço da Lua" (Moonstruck) em que a personagem feminina faz o proponente ajoelhar para a pedir em casamento, suscitando o comentário "She's got him on his knees! He's ruining his suit." (https://getyarn.io/yarn-clip/a38d2a7d-0837-4490-b82f-5a5ac62099b1) ou a cena mais completa aqui (https://www.youtube.com/watch?v=T8X4r5X9c-Y).
Aquele fato não é adequado à situação e vai-se estragar...
É relativamente fácil encontrar informações sobre a muita e boa saúde financeira do senhor (e os porquês de a ter) na internet, quem estiver interessado pode fazer uma busca rápida pois não quero passar por faccioso ao indicar este ou aquele site (basta juntar "wealth" ou "fortune", esta dando para 2 línguas, ao nome dele). Concluirá talvez que é relativamente fácil tomar determinadas posições quando se pode afirmar, a propósito da venda de uma casita de 6 milhões em Tanger, que "J’ai trop de maisons à travers le monde". Que tem faro para o negócio parece-me inegável, pois a pesada herança (pesada aqui no bom sentido para ele) não justifica tudo.
O culto do "eu", do ego, da "personalidade", da vaidade individual foram ( e são) grandes males do nosso mundo e da nossa civilização... Penso que é hora de ter menos intelectuais e de glorificarmos e copiarmos os anónimos cuidadores/fazedores.
9 comentários:
O ridículo já não mata (e nunca matou muito).
Já falámos dele aqui, o homem dos discursos inflamados que acabavam com o "ide" e nunca com o "vamos".
Dei-me ao trabalho de fazer uma pesquisa rápida sobre as origens e a consolidação da sua grande fortuna, algo que nunca tinha feito.
Há muita informação mas não encontrei um consenso razoável e, quando é assim, tenho que estudar mais antes de dizer coisas.
A mulher aponta os olhos para o adversário e Lévy aponta os olhos para o traseiro dela.
Narcisistas e/ou ridículos há muitos.
Este é um combatente pela liberdade e devia merecer respeito por isso.
Se o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu é “o judeu mais influente do mundo”, B.-H. Levy é o número 45, de acordo com um artigo publicado no Jerusalem Post em 21 de maio de 2010. Pelos padrões do Post, Levy estava apenas dois lugares atrás de Irving Moskowitz, "um magnata da mídia baseado na Flórida considerado o esteio da construção judaica em Jerusalém Oriental" .
Proclamar que, na melhor das hipóteses, Lévy é um impostor intelectual é perder a lógica clara que parece unificar todas as atividades, trabalhos e escritos desse homem. Ele parece obcecado em "libertar" os muçulmanos, da Bósnia ao Paquistão, Líbia e outros lugares. No entanto, não se pode falar de uma obsessão saudável que emana de um amor aberto e de um fascínio por sua religião, sua cultura e sua infinidade de modos de vida.
"Um Messias sem medo de promover a violência para o bem maior da humanidade"
Fez-me lembrar o filme "O Feitiço da Lua" (Moonstruck) em que a personagem feminina faz o proponente ajoelhar para a pedir em casamento, suscitando o comentário "She's got him on his knees! He's ruining his suit." (https://getyarn.io/yarn-clip/a38d2a7d-0837-4490-b82f-5a5ac62099b1) ou a cena mais completa aqui (https://www.youtube.com/watch?v=T8X4r5X9c-Y).
Aquele fato não é adequado à situação e vai-se estragar...
A foto está no site dele juntamente com outras não menos curiosas:
https://bernard-henri-levy.com/en/story/in-rojava-syrian-kurdistan/
É relativamente fácil encontrar informações sobre a muita e boa saúde financeira do senhor (e os porquês de a ter) na internet, quem estiver interessado pode fazer uma busca rápida pois não quero passar por faccioso ao indicar este ou aquele site (basta juntar "wealth" ou "fortune", esta dando para 2 línguas, ao nome dele).
Concluirá talvez que é relativamente fácil tomar determinadas posições quando se pode afirmar, a propósito da venda de uma casita de 6 milhões em Tanger, que "J’ai trop de maisons à travers le monde".
Que tem faro para o negócio parece-me inegável, pois a pesada herança (pesada aqui no bom sentido para ele) não justifica tudo.
O culto do "eu", do ego, da "personalidade", da vaidade individual foram ( e são) grandes males do nosso mundo e da nossa civilização...
Penso que é hora de ter menos intelectuais e de glorificarmos e copiarmos os anónimos cuidadores/fazedores.
Afcm, sem dúvida!
cf Revista do Espesso sff.
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