A menos de um mês para a primeira volta das eleições presidenciais brasileiras (2 de outubro), Lula estabiliza a liderança (44%) face a um declinante Bolsonaro (31%), mas o cenário da sua vitória nessa mesma primeira volta parece cada vez menos provável.
(A segunda volta só tem lugar 28 dias depois! E a posse do vencedor apenas acontece no dia 1° de janeiro de 2023.)
Ciro Gomes, com naturalidade, fixa o terceiro lugar, sem, pelo menos por ora, conseguir chegar aos dois dígitos (8%). A consciência de que, mais uma vez por culpa de Lula (mas, na realidade, muito por culpa própria), o seu velho sonho presidencial se esfuma, leva-o a um discurso que apenas favorece Bolsonaro.
Surpresa positiva na contenda, Simone Tebet, com discurso articulado, é vítima clara da bipolarização, matando assim (com 4%) as esperanças de uma “terceira via”. Pensar que as lideranças oficiais de partidos como o MDB e o PSDB vão ficar ligadas a um resultado deste tipo mostra bem como o Brasil mudou.
1 comentário:
Muito triste a postura de Ciro Gomes. Por estas e por outras cavou a sua insignificância. Fugirá novamente para Paris, se houver segundo turno?
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