As eleições legislativas em Itália e em São Tomé e Príncipe e os problemas de Vladimir Putin na cimeira de Samarcanda da Organização de Cooperação de Shangai - temas da conversa que tive com o jornalista António Freitas de Sousa, no “A Arte da Guerra”, o podcast de política internacional do “Jornal Económico”.
Pode ver aqui.
1 comentário:
Não tendo escutado todos os comentários às eleições italianas, e tendo ouvido quase só a desaconselhável expressão de António Sousa a referir-se às igrejas em S. Tomé e Príncipe como "extravagantes" - como se para eles, o catolicismo não possa extravagante -, ressaltam as enormes imprecisões que foram ditas em relação à cimeira da OCS (SCO em inglês).
1. O Irão passou a membro efetivo da organização.
2. A Turquia não foi fazer negócio: perante o facto de estar à 54 anos a "bater à porta da UE", provavelmente quando/se esta se abrir, talvez a Turquia já tenha zarpado. A Turquia passou a membro observador.
3. A OCS não é uma concorrente à NATO. Quanto muito seria à UE.
4. A India, ao referir que "não é tempo para guerras", não tem de estar a referir-se ao conflito na Ucrânia - ao contrário da UE, a India não se mete onde não é chamada. E, como ninguém a chamou para a Ucrânia, condena que outros lá se vão meter - e aqui cabem todos os países do mundo. TODOS. E a TODAS as guerras. Siria, Libia, Sudão, etc. E as "ameaças": Cazaquistão, Arménia/Afeganistão, etc. TODAS as guerras são inoportunas.
5. A China não condenou nem deixou de condenar. Desde o principio que colocou em prática o que solenemente declarou em Fevereiro, nos J. Olimpicos: "parceria ilimitada com a Rússia". Ponto final.
Para finalizar, sugere-se que se informe melhor em outras fontes que não só as ocidentais - a diplomacia faz-se de abertura às visões e opiniões dos outros. Não concorda?
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