domingo, setembro 04, 2022

É assim

Não recordo ter-me acontecido antes. Vivo no crescente incómodo de me sentir acompanhado, em alguns sentimentos que o caso ucraniano me suscita, por gente cujas ideias abertamente detesto e que estão nos antípodas de tudo aquilo que eu penso.

7 comentários:

Joaquim Barreiros disse...

Já somos dois

manuel campos disse...


Também passo por uma situação semelhante mas no meu caso não é incómodo nenhum, antes pelo contrário, é a prova provada de que há gente que pensa pela sua cabeça em todos os quadrantes.
E isso é que é o mais importante para mim, traz-me o reconforto de saber que é sempre possível haver temas graves em que os partidarismos não entram, porque há pessoas suficientemente inteligentes para terem dúvidas.

José disse...

Há que admirar a arte da escrita genérica, redonda e subjetiva cujo maior valor é o de permitir ao autor - qualquer que seja o resultado da guerra -, aparecer como sempre tendo tido razão.

Luís Lavoura disse...

Eu também. Sou um anticomunista ferrenho mas, lamentavelmente, nesta guerra acompanho mais ou menos a posição do PCP.

Anónimo disse...

Compreendo. Nesse particular, também me custa ver-me acompanhado por gente que esteve de braço dado com gente que apoia o invasor.

João Cabral disse...

Dá que pensar, senhor embaixador, dá que pensar.

Nuno Figueiredo disse...

2.

Hoje, aqui na Haia

Uma conversa em público com o antigo ministro Jan Pronk, uma grande figura da vida política holandesa, recordando o Portugal de Abril e os a...