quinta-feira, junho 20, 2024

Passou bem?

Eu sou tão mas tão antigo que ainda sou do tempo em que os jogadores de futebol, no início dos jogos, cumprimentavam decentemente, com um aperto de mão, os seus adversários. Quem terá iniciado aquela bizarra prática das palmadas na mão?

4 comentários:

manuel campos disse...


O COVID, claro.

Portanto como não sou um "bocas" fui pesquisar (como sempre) utizando as palavras-chave "football players shake hands covid".

Foram 5 segundos para confirmar.

manuel campos disse...


Lá está também uma notícia de 8 de Março passado, há menos de 4 meses:

"OFFICIAL: No pre-match handshake at UEFA matches due to Coronavirus outbreak"

"Pre-match": fixem.

Portanto veem de mão dada com a miudagem, engalfinham-se uns nos outros o jogo todo, ajudam-se uns aos outros a levantar ou a atirar ao chão, abraçam-se e encavalitam-se quando há um golo, despedem-se dos adversários no fim do jogo com apertos de mão.

Mas nem pensar em apertos de mão no princípio do jogo, nunca se sabe se algum dos outros trouxe uma mão cheia de vírus fresquinhos do balneário.



Flor disse...

Manuel Campos, mas no tempo do COVID o cumprimento não era cotovelo com cotovelo, por acaso bem feio. O bater com a mão sempre é mais agradável.

manuel campos disse...


Flor

Pois confesso que não me lembro se no futebol era assim, mas também não me lembro de ter visto muito futebol nessa altura.
Aí na rua era assim mas eu sempre fugi a isso, um gesto vago com a mão servia muito bem como cumprimento.

O bater com a mão é muito mais simpático, de facto.
Só não vejo o que é que melhora na prevenção do COVID, como único gesto de precaução, evitar o aperto de mão antes do jogo quando se andou a abraçar e a empurrar toda a gente no vestiário e nos corredores.

Alguns dizem que aquilo que a UEFA ainda agora impôs para ter efeitos neste campeonato europeu é um gesto simbólico.
Mas se assim fôr é simbólico de quê exactamente?
Pois se à volta do campo estão 80 mil pessoas quase ao colo umas das outras, a berrarem e a gritarem umas para cima das outras durante horas.

Oh! Lacerda

Foi ontem. Tinham sido quase três horas de concerto. Extraordinária, aquela que foi a primeira das muitas noites que vou passar no auditório...