O manifesto pela decência na justiça, que tive o prazer de subscrever, está a criar imensos engulhos em alguns setores dependentes dos "leaks" da máquina judicial, em especial nos seus avençados mediáticos, o que só prova que se tocou na ferida. Não podemos parar.
4 comentários:
Esse movimento não pode ser eficaz se for encabeçado por pessoas que estiveram envolvidas em processos judiciais e que falam constantemente e quase exclusivamente na violação do segredo de justiça, como o crime mais grave da sociedade portuguesa. Para as pessoas comuns tudo isso é uma espécie de cortina de fumo que os advogados usam para encobrir os casos mais graves.
vá, um esforço. em particular na sua cnn
Falou bem o anónimo. É preciso o Francisco fazer um esforço mesmo na estação para a qual trabalha. Foi ela quem revelou em primeira mão mais uma coisa que não deveria ser revelada.
«António Costa foi primeiro-ministro alguns anos, com uma maioria absoluta assente na Assembleia da República. Foi demitido por uma frase assassina.
Maria José Fernandes é magistrada do Ministério Público. Escreveu um artigo de opinião neste jornal, com coragem, límpido e bem claro. Cometeu o pecado de morder ao de leve as hierarquias da instituição a que pertence. Logo os pretores do Palácio a submeteram a um inqualificável processo disciplinar.
(…)
«O MP goza agora de uma autonomia que ronda de perto a arbitrariedade. Não podemos confiar no MP. Tememos o MP.»
Alberto Pinto Nogueira, Procurador-Geral da República jubilado (PUBLICO, 9 junho 2024)
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