Por muitos anos, no mundo das artes performativas, não havia muitos brasileiros que vivessem em Portugal e que fossem bastante conhecidos. Ou melhor, havia dois: Mara Abrantes, uma cantora mulata (não sei se isto hoje ainda se pode dizer assim, mas eu digo), e Badaró, um cómico que por cá ficou, depois de um tempo em que algumas “revistas” brasileiras andaram, com um sucesso proporcional à poupança de tecido nos trajes das respetivas artistas, por palcos divertidos de Lisboa e Porto.
Badaró já tinha partido há muito. Hoje foi Mara Abrantes. É um certo Brasil dos palcos portugueses, bem de outros tempos, que assim acaba.
Nos dias de hoje, há muitos outros brasis que vivem entre nós. E ainda bem! Gosto de ser cidadão de um país onde convive - já sei, também com problemas, claro - muita gente nascida em outros lugares onde também se fala português, tributária das suas diferentes culturas. Muitos teimam em não entender a riqueza, que não se mede só em cifrões, que isto traz a Portugal.
2 comentários:
eheheh!
porquê publicações "graciosas" têm sempre tão poucos comentários…
ou nenhuns?
Eu entendo muito bem que as pessoas nao deixem comentários. É muito raro eu fazer comentários em blogues ou páginas de Facebook. O meu objetivo é que as pessoas leiam e, mesmo isso, só se lhes apetecer. Estas plataformas são, na realidade, exercicios de egocentrismo, cuja importância é muito relativa. A interatividade nunca foi o meu objetivo, confesso.
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