A graça da vida depende muito da capacidade que tenhamos em nos confrontarmos, com naturalidade, com a mudança. Em fins de janeiro, lancei-me num novo e regular trabalho, exigente mas divertido e muito estimulante. Há dias, dei por terminada uma tarefa que, também com regularidade, tinha iniciado há seis anos, que me deu muito prazer, mas que chegou ao seu fim natural. Há menos de um mês, meti-me numa nova e leve “aventura” para a qual fui desafiado e de que estou a gostar bastante. Precisamente no dia de hoje, encerrei formalmente, naquele que foi o fim natural de um ciclo, uma relevante tarefa profissional em que me envolvi, com entusiasmo, há mais de cinco anos. Daqui a poucos dias, vou recomeçar a dar aulas, embora por um tempo limitado, numa universidade, a mesma onde, desde o segundo semestre do ano passado, estou envolvido num projeto de investigação, por sua vez ligado a um programa de televisão onde participo desde o início do último trimestre de 2020. Irei iniciar também, daqui a dias, um ciclo de palestras de formação profissional, cuja preparação me está a dar muito prazer mas, confesso, a obrigar também a um pouco mais de trabalho do que eu tinha imaginado.
Alguém me dizia, há dias: “Ainda me recordo, em 2012, quando dizias que tencionavas não ir fazer “rigorosamente nada”, quando te viesses a reformar, no ano seguinte. E já lá vão mais de oito anos...”
1 comentário:
Mesmo que não consiga três, mantenha por favor ao menos duas coisas, todos os dias.
Enviar um comentário