O desespero com que a comunicação social se quer agarrar ao “conflito” entre Marcelo e Costa por causa das leis que agora vão para o Tribunal Constitucional roça o ridículo. Era tão bom para as audiências que eles se “pegassem” e viesse aí uma crisezeca, não era? Que gente!
2 comentários:
Concordo que há algum exagero, mas não desvalorizo alguns sinais que indiciam alguma crispação.
A forma despeitada como Marcelo reagiu à decisão do Governo de remeter as leis para o TC, e sobretudo as afirmações que fez depois disso: “É o Direito que serve a política, não é a política que serve o Direito”;"ser Presidente é mais do que ser professor de Direito"; "Já salvei um Orçamento de Estado que tinha mais despesas do que receitas e era fácil matá-lo";etc. Revela de facto, não uma crise, mas um maior distanciamento.
Marcelo é um populista. Acha que a sua popularidade lhe confere uma posição de força. Age com condescendência e paternalismo. É evdiente que não gostou de ser criticado e acusou o toque das criticas veladas feitas por António Costa. O seu temperamento e imprevisivilidade, faz com que António Costa esteja a mudar a forma como se relaciona com Marcelo, procurando marcar o terreno e sinalizar publicamente as discordâncias. Estou convencido que vai continuar a fazê-lo. Se a médio prazo isso vai acabar numa crise política. Não faço ideia. Mas é inegável que o risco de isso acontecer aumentou.
O Aluno, deu uma aula ao Professor.
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