terça-feira, abril 06, 2021

A luz da Lusitânia


A Lusitânia é uma estimável e prestigiada companhia de seguros que tenho por vizinha, da rua de São Domingos à Lapa, em Lisboa. 

Ocupa um excelente edifício que, por muitas décadas, foi a chancelaria da embaixada britânica em Portugal. 

Ao que se nota da fachada principal e, muito em especial, da parte lateral do edifício, foram ali feitas, há anos, fartas obras, que dão mostras de terem requalificado o prédio, mantendo a sua clássica dignidade.

Até aqui, tudo bem. Só que, naquilo que só se pode compreender como uma decisão impensada, as varandas fronteiras do prédio são, à noite, servidas por uma iluminação mal engendrada, com um luz branca muito agressiva, nada adequada ao sublinhar elegante das varandas, com a agravante de, nos últimos tempos, haver mesmo por ali lâmpadas fundidas ou tremelicantes de uso.

Estou convicto de que os responsáveis da Lusitânia sabem que há hoje, em Portugal, qualificadas empresas de iluminação capazes de desenhar para o seu prédio um jogo de luz harmonioso, de tons mais serenos, capaz de valorizar muito, nas horas noturnas, a incontestável beleza da sua fachada.

A Lusitânia pode ficar a saber que a sua vizinhança de rua ficaria muito satisfeita se a companhia, com um gesto de melhoria neste domínio, pudesse contribuir para o embelezamento da artéria.

Estou mesmo em crer que alguns de nós encararíamos a possibilidade de transferir para a empresa alguns dos nossos seguros - desde que a preços comparáveis, claro!

Sem comentários:

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...