domingo, abril 18, 2021

Lema

Recordei hoje um belo lema de um amigo que sofreu na pele a ditadura: um punho fechado - seja ele qual for - é sempre mais honrado do que uma mão aberta num braço estendido.

4 comentários:

josé neves disse...

Snr.embaixador e se o da mão estendida ao amigo de teres ter sido perseguido tão violentamente ou mais que aquele que sofreu na pele a ditadura?; nem na ditadura se perseguia um empregado de uma empresa privada tão ferozmente ao ponto de o patrão ser imediatamente ameaçado de ser acusado pela justiça e embrulhado num processo kafkiano no qual era destruído sem apelo.
O Snr. embaixador não precisa de falar por análises comparativas ou modelo semelhante a parábola, pode falar da coisa mesmo para todos entenderem de que fala.

Joaquim de Freitas disse...

“ e se o da mão estendida ao amigo de teres ter sido perseguido tão violentamente ou mais que aquele que sofreu na pele a ditadura?; nem na ditadura se perseguia um empregado de uma empresa privada tão ferozmente… escreve o Sr. José Neves !

Oh Sr. José Neves , os do braço estendido tinham o braço longo, muito longo, até Badajoz.

Não foi morto a tiro mas sim brutalmente espancado até à morte. O assassinato não foi um impulso homicida repentino associado a um disparo, em que os outros elementos da brigada já não podiam fazer nada.

A morte não foi imediata nem repentina, mas um processo muito violento, com uma extensão no tempo, em que os outros elementos da brigada não fizeram nada para o impedir porque tinham ordem para o matar. Todos estavam implicados, nomeadamente o famigerado Rosa Casaco, que foi ilibado pela Justiça, e por aí subindo na hierarquia toda até chegar à figura de Salazar.

E tantos, tantos outros, que nem um “processo kafkaiano” tiveram, antes de ir parar a Peniche ou ao Tarrafal..

álvaro silva disse...

Eu cá ná sei se o home é pugilista!

josé neves disse...

Caro J. de freitas estamos a falar de coisas diferentes e penso que está enganado quanto ao alvo da "parábola" do Snr. Embaixasor.
Pode perguntar-lhe que, se ele quiser, tira as dúvidas.

Agostinho Jardim Gonçalves

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