Anda aí uma malta, que agora descobriu que é “fino” diabolizar o comunismo, tentando vender (já vai tarde!) que, afinal, não houve fascismo em Portugal. 48 anos de ditadura deve ter sido um passeio dos alegres!
Podemos imaginar que, ao verem esta fotografia, devem achar que aquela rapaziada, com o ferrete do S no cinto, estendia o braço para perceber se estava a chover!
“Quem lhes atasse um arado”, como se diz na minha terra...
9 comentários:
São muito interessantes as considerações de Vasco Pulido Valente no livro de João Céu e Silva “Uma longa viagem com Vasco Pulido Valente” nomeadamente sobre a sua experiência na Mocidade Portuguesa.
João Vieira
Uma copia triste da Juventude Hitleriana, com os mesmos mestres...
procurar no Google esta foto
alamy.es/foto-la-juventud-comunista-de-marzo.en-madrid.1937.
O que é que o S quer dizer?
Curiosa a posição dos pés, todos virados um bocado para fora. Não me parece uma posição normal nem saudável. Eu no karate e no jogo do pau aprendi a ter os pés virados para a frente, não oblíquos.
Nota-se muito a diferença?
Uma coisa não invalida a outra
No meu 1.º ciclo do Liceu 'aquilo' vestia-se às quartas feiras à tarde para as actividades. Quanto ao S do cinto, que a malta pensava ser a inicial do Salazar, o sr. professor dizia-nos que não, que aquilo era Serviço e Sacrifício, dos "mandamentos do bom filiado". Mas como o S era só um, os meus onze anos não comeram a coisa. E como na vila havia um posto de gasolina da SACOR, parodiava que a coisa podia ter relação, já que o desenho do S era semelhante. Já quase adulto é que vim a perceber!
Pela cara dos miúdos vê-se que estavam contrariados- uns sem perceberem para que era aquela fantochada, outros, os maiorzinhos, já com cara de revoltados , pois sabiam o que os esperavam logo que engordassem durante mais um tempinho - carne para canhão...
Estes doidivanas que andam por aí a dizer patacoadas, devia alguém dar-lhes uma coça todos os dias para ver se abriam um rasgo de inteligência na massa cinzenta!, - se é que têm alguma...?
Ia ao Sábado à escola, para a aula da Mocidade, mas sempre sem farda, nos finais dos anos 50, condescendiam, argumentando limitações financeiras. Fui, para o Original (Escutismo católico), por onde andei décadas. Como o meu grupo tinha limitações, de material e por era conhecido do Chefe de Centro da MP, na Machado de Castro, cediam-nos, por empréstimo, algum material: cantinas, tendas, etc. A "Bufa" como então se dizia, para mim e o meu Grupo, foi porreira. Nas comemorações Henriquinas no ano de 1960, no mês de Agosto, nós, realizámos, no Estoril (Quinta da Matinha), o nosso 11ºAcampamento Nacional; e a MP, efetuou, no mesmo período, o seu acampamento no Vale do Jamor. Houve uma pequena permuta, de contingente: Foram ao Jamor uma Patrulha de Escuteiros (conjunto de +-10 rapazes dos 12/15 anos e, de igual modo, estiveram, no nosso acampamento o mesmo número, da MP, da mesma idade. Mas, sentia-se uma certa e latente rivalidade, já que tendo sido criada à imagem das juventudes hitlerniana e mussoliniana, na componente política, copiaram dos Escuteiros, tudo o resto de atividades de campo, pioneirismo, etc. O Escutismo, existe desde 1907 e em Portugal, desde 1914. Os Católicos, desde 27 de Maio de 1923, hoje com mais de 80.000 filiados, de ambos os sexos. Sei que o homem do S, quis acabar com o Escutismo, mas o colega e amigo Cardeal Cerejeira, conseguiu demove-lo. No 25 de Abril de 1974, ainda houve uns MR's e quejandos que fizeram para aí, umas fitas, com a malta, mas amansaram.
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