“A felicidade faz-se hoje bastante desta adesão aos sucessos que outros protagonizam, de quem nos assumimos próximos, colectivamente juntos na vitória, sempre com a derrota de outros como aparente contraponto indispensável. Para quem, como eu, tem a anti-competição como sólida e permanente doutrina de vida, confesso-me um tanto perdido neste ambiente. Mas será isto a alienação de que falava um clássico fora de moda? Talvez seja, mas esta comemoração das vitórias mais não é, para muitos, do que o complemento natural de existências simples, que seriam ainda menos relevantes se não se juntassem nessa onda gloriosa colectiva. É triste reconhecer isto, mas é a realidade.“
sexta-feira, julho 05, 2019
Neste blogue, faz hoje dez anos
“A felicidade faz-se hoje bastante desta adesão aos sucessos que outros protagonizam, de quem nos assumimos próximos, colectivamente juntos na vitória, sempre com a derrota de outros como aparente contraponto indispensável. Para quem, como eu, tem a anti-competição como sólida e permanente doutrina de vida, confesso-me um tanto perdido neste ambiente. Mas será isto a alienação de que falava um clássico fora de moda? Talvez seja, mas esta comemoração das vitórias mais não é, para muitos, do que o complemento natural de existências simples, que seriam ainda menos relevantes se não se juntassem nessa onda gloriosa colectiva. É triste reconhecer isto, mas é a realidade.“
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Os amigos de Delors
Hoje, na sessão de apresentação de um seu livro, em que revisita as quase quatro décadas da nossa integração europeia, em cuja primeira linh...
 

 
4 comentários:
a anti-competição como sólida e permanente doutrina de vida
?! Nunca tinha ouvido falar de tal doutrina.
Poderá o Francisco explicar melhor? Desde quando tem essa doutrina? Como a adotou? Porquê?
Ele é a "cultura" de massas no seu melhor.
Dá momentos de glória momentâneos que passam rápido.
Parece-se um pouco com as drogas duras tão em moda.
Enfim foi aquilo que este regime produzio de uma forma consciente para satisfazer a população.
É o circo e o pão do império romano.
Digamos dos socialistas....circo ....e pão.....
Isto não é felicidade mas sim prazer de sofá para festejar os esforços de outros. Um prazer solitário e passageiro esperando pelo próximo sem compromissos de colaborar.
É sim uma felicidade artificial e um bom pretexto para exageros descontrolados.
Enviar um comentário