quinta-feira, julho 11, 2019

O racismo e a direita

Não vejo qualquer problema moral, bem pelo contrário, na aproximação entre a direita moderada e ideias e movimentos que uns apressados rotulam de extrema-direita. Antes vejo um problema moral profundo na aproximação entre a direita moderada e a esquerda moderada e qualquer outra esquerda, as últimas moral e intelectualmente falidas e, por isso, nociva para as sociedades.

Quem escreveu isto, completamente a despropósito, num artigo louvaminheiro das ideias propagadas no já aqui referido texto de Fátima Bonifácio, é o opinador do “Observador” Gabriel Mithá Ribeiro. Que, por acaso, é negro.

10 comentários:

Anónimo disse...

Por acaso não é negro, é mestiço. Nem mulato parece, sequer. Ou, nos termos de Caetano Veloso "é quase branco" porque para "quase preto" ainda lhe falta algo.

Francisco Seixas da Costa alinha no preconceitozinho racistoide (sim!), de achar que qualquer pessoa que tenha uma gota de sangue preto é - desde logo -, preta, mas nunca branca.

Obama era 50% branco mas só lhe viam a negritude.

Percebe o seu preconceito ou, por birra ideológica, não o consegue enxergar?

Francisco Seixas da Costa disse...

Ao Anónimo das 8.57. Deixe-se de preciosismos politicamente corretos. É ele quem, no texto, traz a sua cor à baila, não sou eu. E não é indiferente alguém ser branco, negro ou mulato ou o que quiser quando se pronuncia sobre racismo

Francisco de Sousa Rodrigues disse...

Ui, o tal senhor professor que se dizia preparado para andar à tareia com os alunos e que até uma vez havia rasgado a camisola a um "engraçadinho".
A extrema-direita chique no seu melhor.
Andam em pulgas para retomar o poder no PSD, o que irá inevitavelmente acontecer.

Anónimo disse...

O artigo de Gabriel Minhá é, como tudo que ele escreve, de um nível argumentativo absolutamente brilhante. Desmerecê-lo diminui muito a credibilidade de quem o faz e se feito por gente que tem ela própria pergaminhos é uma vergonha!
João Vieira

Anónimo disse...

Tudo,por causa da mulata Bonifacia
Fernando Neves

Luís Lavoura disse...

Francisco

É ele quem traz a sua cor à baila. E não é indiferente alguém ser branco, negro ou mulato ou o que quiser quando se pronuncia sobre racismo

Certo, mas o facto de Mithá se declarar "negro" não quer dizer que o seja, quer apenas dizer que ele quer que as pessoas acreditem - mesmo se o verem - que ele o é. Se toda a gente vir que ele é quase branco e apesar disso ele se declarar negro, isso quer dizer que ele está a mentir.

(A propósito, há uns tempos foi assassinada uma vereadora da câmara do Rio de Janeiro que também se designava por "negra", mas que as fotografias transmitidas pela televisão mostravam ser quase branca. A negritude dela era só uma mentira que ela usava para obsfucar os outros.)

Joaquim de Freitas disse...

Tudo isso não é mais que um combate de « arrière-garde », porque hoje sabemos que as raças humanas não existem. Há apenas uma espécie de seres humanos, chamado “homo sapiens”, que não pode ser dividido em "raças", pois que há tantas variedades humanas.

Com os progressos da ciência, especialmente genética, foi demonstrado que as diferenças entre brancos e negros, por exemplo, são muito pequenas. Apenas a aparência física (ou morfologia) muda ligeiramente.

Assim, pode-se ter mais genes em comum com um pigmeu da África do que com seu próximo vizinho, não devemos confiar em aparências!

Os genes são informações transmitidas pelos pais aos seus filhos, uma espécie de "plano de construção" para o feto.

Os genes vão muito mais longe do que o tamanho, pele ou cor do cabelo. Eles determinam muitas outras coisas que todos os seres humanos compartilham.

Agora, os cientistas preferem à noção de raça aqueles de agrupamento humano (o que quer que seja), da população (do ponto de vista do território), etnia (de um ponto de vista cultural), etc.

Fala-se de populações em biologia, geografia, e demografia, de diferenças culturais e etnias em antropologia, em etnologia...

Mas veremos ainda durante algumas gerações os nostálgicos da raça superior, que crêem que se nas colónias, conquistadas pela força, eles reinavam em mestres, sobre escravos, é porque estes eram logicamente inferiores e tinham necessidade da sua ajuda.

A Controvérsia de Valladolid e a Igreja foram grandemente responsáveis desta “manipulação” dos espíritos.

Joaquim de Freitas disse...

Senhor Lavoura: 11 de julho de 2019 às 16:30 , escreve:


"A negritude dela era só uma mentira que ela usava para obsfucar os outros.")

Desta vez o Senhor ultrapassou-se...

Retornado disse...

Mulato, se é rico é branco, se é pobre é preto, diziam os filósofos, calcinhas de Luanda.
Falar de racismo é uma coisa muito complicada!

Anónimo disse...

Também a despropósito alguém acredita.......)

"António Costa nunca viu nada de estranho em Sócrates e diz que “no PS, as pessoas não conheciam factos que têm vindo a público”. Sofrem os socialistas de défice de atenção ou de cegueira voluntária?"

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