quinta-feira, março 10, 2022
Para além da bomba
Ainda o nuclear
Ainda a Ucrânia, claro!
Aqui.
“A Arte da Guerra”
Pode ver aqui.
quarta-feira, março 09, 2022
Na Ucrânia, em outros tempos
Há pouco, descobri, neste blogue, um texto com 10 anos, sobre uma viagem, em 1980, à Crimeia, que era então ucraniana.
terça-feira, março 08, 2022
8 de Março
Pedido
O mercado da Bessarábia
A Bessarábia é a designação histórica de uma região que hoje faz parte do sudeste da Ucrânia e que abrange também o território da Moldova.
segunda-feira, março 07, 2022
A tia Helena e a RTP
Lembrar
Direito à opinião
Homofonias embaraçantes
Militares
Media
Parem para pensar!
Não nos prendam a língua, por favor!
É isto
domingo, março 06, 2022
À coreana
Irão
As negociações entre os “5+1” e o Irão, com vista a negociar a retoma do acordo nuclear, suspenso desde o abandono do compromisso por parte dos EUA, ao tempo de Donald Trump, estavam, aparentemente, a correr bem. Aventava-se que Washington poderia querer fazer, muito proximamente, um gesto final para fechar o entendimento. Pois isso! A Rússia, que é parte dos “5+1”, acaba de anunciar que só pode dar luz verde a uma solução dessa natureza desde que os EUA façam uma exceção nas sanções que passou a sofrer, por virtude da questão ucraniana, que salvaguarde o seu relacionamento bilateral com Teerão, nas dimensões económicas mas, igualmente, no âmbito tecno-militar. Surpresa? Nem por isso.
sábado, março 05, 2022
Moscovo
A Russia e URSS
O poder das massas
Tolerância
sexta-feira, março 04, 2022
A verdade
América Latina
A convite da Casa da América Latina, fiz ontem, no Grémio Literário, aos participantes no seminário “América Latina e União Europeia: dois parceiros na cena mundial”, uma apresentação da minha perspetiva do estado atual das relações entre os dois espaços, nas suas dimensões económicas, políticas e de segurança. Em especial, procurei assinalar a frequente assimetria de abordagens dos dois lados do Atlântico, por regulares desajustamentos institucionais e pelo facto da União Europeia ser cada vez mais polarizada por agendas regionais de outra natureza, que funcionam em detrimento das relações com a região do mundo com a qual a Europa acaba por ter mais afinidades.
Acordo e sanções
“ Whataboutism”
A diferença
Admiração
quinta-feira, março 03, 2022
“A Arte da Guerra”
Em “A Arte da Guerra” desta semana, no podcast do Jornal Económico, falo com o jornalista António Freitas de Sousa sobre a Rússia e a Europa, sobre as próximas eleições presidenciais francesas e sobre a situação de instabilidade no Sahel.
Pode ver aqui.
A solidão da Rússia
Pode ler aqui o artigo que hoje publico no site da CNN Portugal, com o título “A solidão da Rússia”.
Ucrânia
quarta-feira, março 02, 2022
A solidão russa
Depois da guerra
O poder das imagens
Mais do que em qualquer outra guerra, de que me consiga lembrar, o papel das televisões tem sido relevante para mobilizar emocionalmente as opiniões públicas, com claras consequências nas decisões dos governos e das instituições.
Escrever na água
terça-feira, março 01, 2022
“Trop c’est trop!”
segunda-feira, fevereiro 28, 2022
Segunda-feira
Passou-se hoje tanta coisa, sobre a qual tanta gente teve tanta coisa para dizer, com ar tão definitivo, a rasgar as vestes e com todas as dúvidas já esgotadas, que eu vou acabar esta segunda-feira, último dia de fevereiro, sem ter nada de especial para lhes contar. Passem uma boa noite. Amanhã pode ser que tudo seja diferente. Ou não.
domingo, fevereiro 27, 2022
À distância
sábado, fevereiro 26, 2022
O papa e a guerra
Ontem, no termo de uma intervenção no Jornal das Oito, da TVI, decidi recordar que, nessa manhã, o papa Francisco se tinha deslocado à embaixada da Federação Russa junto da Santa Sé.
Tinha lido a notícia, durante o dia, algures na internet (mesmo nestes tempos de guerra, vejo muito pouca televisão), mas fiquei com a sensação de que o gesto quase não havia sido destacado.
E, contudo, ver o líder da igreja católica a ter aquela atitude de modéstia foi algo que me impressionou fortemente. Um chefe de Estado a fazer o que pode ser considerada como uma espécie de “diligência moral” é uma atitude sem precedentes.
Na altura, tive a tentação de contar, em estúdio, um outro episódio que faz parte da memória das relações internacionais. Mas contive-me: relatar ali a “graça” de que me tinha lembrado menorizaria a dimensão do ato do papa Francisco.
Relembro-a agora. Conta-se que, em 1935, Stalin, teve um conversa em Moscovo com Pierre Laval, então ministro dos Estrangeiros de França (com justiça, pelo que fez futuro, a História iria dar a Laval um “infamous” lugar e um fim trágico). Laval ter-lhe-á dito que o papa Pio XI havia criticado as perseguições aos cristãos na URSS. A resposta desdenhosa do líder russo ficou nos anais: “E quantas divisões é que tem o papa?”
Não sabemos o que Putin possa ter respondido ao receber a mensagem de ontem do papa Francisco, cujo conteúdo também desconhecemos. Isso é indiferente, até porque o presidente russo não tem cara de quem é dado a um “bon mot”. O atual papa fez apenas aquilo que entendeu dever fazer.
E até eu, um empedernido ateu, não consigo deixar de sentir um particular apreço por este excecional argentino, um homem que gosta de futebol e que consegue o milagre, com este seu gesto de humanidade, de me reconciliar pontualmente com uma liturgia a que sempre me senti alheio.
sexta-feira, fevereiro 25, 2022
A palavra do ocidente
Numa noite do primeiro semestre de 1996, no edifício da União Europeia, o recém nomeado ministro dos Negócios Estrangeiros da Federação Russa, Yevgeny Primakov, jantou com os seus homólogos dos então “Quinze” (ou quem os substituía, como era o meu caso). Havia uma grande curiosidade em conhecer a nova cara do Kremlin para a política externa.
quinta-feira, fevereiro 24, 2022
“A Arte da Guerra”
Pode ver e ouvir aqui.
quarta-feira, fevereiro 23, 2022
Leonor Xavier
Recordo-me de uma conversa telefónica com a Leonor Xavier, em data que não posso precisar, na qual ela me disse, com grande entusiasmo, que estava a trabalhar num livro feito com base em alguns dos seus primeiros diários. A Leonor estava já muito doente, no meio de ciclos sucessivos de exames e internamentos. Nessas derradeiras conversas, sua voz estava marcada pela enfermidade, comigo a hesitar prolongar o diálogo, para evitar cansá-la. Arguta como era, devia sentir que tinha a vida a prazo. Alimentava-se visivelmente desse tipo incessante de atividade porque, para ela, cada livro era como que uma etapa mais de um percurso que se esforçava por percorrer, que duraria o que tivesse de durar. A Leonor morreu em meados de dezembro do ano que passou.
terça-feira, fevereiro 22, 2022
Não sejamos otimistas
Não tendo uma natural vocação masoquista, dei comigo a pensar, no final da tarde de segunda-feira, por que razão, por quase uma hora, me entretive tanto a ouvir, numa muito profissional interpretação simultânea (num site russo, em espanhol), a integralidade da comunicação que Vladimir Putin fez ao país e ao mundo.
Gastronomia
O que é a Academia Portuguesa de Gastronomia? É uma associação privada, com estatuto de "utilidade pública", composta por um núcle...