Compreende-se as condições difíceis em que opera a comunicação social em tempos de guerra, mas a ânsia em divulgar notícias testa a credibilidade de quem o faz, às vezes dando como verdade o que acaba por ser desmentido, por falta de “fact-checking” e distanciação por precaução.
3 comentários:
Se for desmentido, publica-se o desmentido. Fácil. É e sempre foi assim em qualquer órgão de comunicação social.
Os meus cumprimentos senhor embaixador, pelo eufemismo só ao alcance de um grande diplomata. :)
Em tempos de guerra? Em todos os tempos!
Um dos problemas da sociedade atual é o excesso de notícias (que não se traduz em real informação). Enquanto não houver coragem para limitar seriamente a quantidade de sites "noticiosos" que por aí há, impor regras draconianas à reprodução de conteúdos alheios, derrubar as "agências de informação" e obrigar os órgãos de comunicação a terem, novamente, os seus correspondentes, isto não vai lá.
O ritmo da internet está a dar cabo da qualidade da informação. Tem de haver regras para a atualização dos sites noticiosos. Conteúdos novos a cada 2 minutos levam à desinformação e à imbecilização.
Serviços noticiosos televisivos com 1 hora são um disparate e promovem a muito o que nada é. Notícias a cada 30 minutos nas rádios são um massacre que para nada serve. Gera-se nas pessoas a ideia de que têm de estar sempre "ligadas" e a consequência disso é o nivelamento por baixo dos conteúdos. Para a dose ser muita é natural que a qualidade baixe.
Esta coisa da (des)informação é um dos poucos momentos em que eu gostaria de ser comunista. Se o meu estômago não fosse maricas, podia ler o Avante e o Pravda e ficar a saber toda a verdade. Todinha.
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