O “whataboutism” é o reflexo argumentativo medíocre que faz com que, perante a contestação de uma atitude, alguém salte logo, numa logica compensatória: “Ai é? E então o caso do …?”. Usar este estratagema é típico de quem sabe que não consegue ganhar a discussão do primeiro caso.
2 comentários:
Nesse contexto, é particularmente preocupante ver a sucessão de generais portugueses a ir à RTP defender os pontos de vista pró-russos. A esta altura, até uma toupeira já sabe que houve uma promessa de não alargamento da NATO nos anos 90 mas eles insistem em bater nessa tecla, como forma de "explicar" a atitude russa.
Alguém devia explicar a estas fantásticas cabeças de várias estrelas que também havia uma expetativa (promessa?), de que a Rússia se transformasse num Estado de bem, democrático e respeitador da soberania alheia e que, como isso não aconteceu, é normal que a promessa feita a Gorbatchev tenha sido quebrada.
(depois, também podíamos argumentar que os americanos não têm de falar pelos parceiros mas... adiante)
Não podemos fazer nada no que toca às TV privadas (que eu sigo pouco), mas, na TV do Estado seria de esperar tino na escolha dos "especialistas". É que tanta e sucessiva compreensão pelos pontos de vista russos já começa a cheirar mal...
Ontem, na RTP, um general apelava à "empatia", para que nos puséssemos no lugar dos russos!!!
Tem sido o argumento de uns miseráveis que vêm falar da Síria e do Iémen, entre outras "causas" mais importantes. E claro que não podia faltar o racismo no caldeirão e a culpa europeia de sempre.
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