terça-feira, março 08, 2022

8 de Março

Este é o Dia Internacional da Mulher. E é um bom momento para recordsr que é no Estado que as mulheres ganham exatamente o mesmo que os homens.

Lembrei-me também agora de que, quando estive no governo, houve um período em que, no meu gabinete, entre chefe de gabinete, assessores, adjuntos e pessoal administrativo, todas as pessoas eram mulheres. Apenas os motoristas eram homens. E não foi deliberado.

5 comentários:

João Cabral disse...

Não é assim, senhor embaixador. Na verdade, as mulheres ganham mais no Estado
(quase 130 euros mais). Mas não se vê ninguém a rasgar as vestes por isso.

João Cabral disse...

«no meu gabinete, entre chefe de gabinete, assessores, adjuntos e pessoal administrativo, todas as pessoas eram mulheres»
Mas não é a paridade que se deseja? Mas uma vez, não se rasgam vestes em situações como a que descreve.

José disse...

João Cabral,

Não se rasgam vestes nunca!

Ontem, uma idiota dedicava uma crónica "à coragem das mulheres ucranianas" [que ficavam a fazer redes camufladas]. Outra idiota falava na luta das que saíam do país para proteger as famílias (ninguém fala da coragem dos homens que emigram para longe para sustentar as famílias que ficam na terrinha).

Para os homens ucranianos, obrigados a combater, obrigados a matar e morrer... nada!

Sempre - e a todo o momento -, o discurso é de menorização ou ignorância dos problemas masculinos, do esforço masculino, da condição masculina.

75% das vítimas de homicídio em Portugal são homens. Ainda esta semana mais um rapaz foi espancado até à morte à porta de uma discoteca. Quantas vezes lemos histórias destas? Todos os meses. Mas ninguém aponta o assassinato de homens como um problema. Nenhuma associação mantém um contador de homens mortos. Nenhum governante chama a atenção para o problema da violência contra os homens.

Mais de 90% das mortes por acidentes de trabalho em Portugal são de homens. os homens têm as profissões mais desconfortáveis e perigosas. Aqui não há discurso de paridade.

Aos homens exige-se fato e gravata para parecerem profissionais credíveis. Vidas inteiras com um uniforme cinzento porque os estereótipos de género assim exigem. Alguém liga? Claro que não. Mas as mulheres, senhor... ai de quem as uniformize. Até na tropa, as mulheres são autorizadas a manter o cabelo comprido para poderem manter a sua "feminilidade"...

Já dei para esse peditório da "igualdade"...

aguerreiro disse...

Eu enquanto não vir o meu Benfica, também pode ser o meu Sporting, o meu Braga ou o meu Porto, alinhar com quatro gajos á defesa um a médio e cinco gajas ao ataque, esquecia-me do guarda redes que pode ser um traveco/a, nãp acreditarei nunca na igualdade, só na paridade delas óbviamente

José disse...

Segundo o DN...

"Esta guerra está a dividir os homens e as mulheres"
As palavras são de Joana Vasconcelos, que vê no conflito armado na Ucrânia uma diferença difícil de compreender: são elas quem foge com os filhos, enquanto eles são obrigados a ficar e a lutar na linha da frente. As mulheres "devem ter sempre liberdade de escolha".


Reparem na lógica. "Elas" fogem, eles "são obrigados a ficar", logo... as mulheres não têm escolha. E nós a pensarmos que eram os homens que não tinham escolha. É absolutamente impressionante!!!

A data

Leio que faz hoje um mês que Luís Montenegro tomou posse como primeiro-ministro. Já um mês? Confesso que não tinha dado por isso.