segunda-feira, março 07, 2022

Lembrar

Sei que incomoda ouvir isto, mas é uma lição dura perceber que o grau de generosidade no acolhimento dos refugiados de guerras depende, pelos vistos, de onde eles sejam originários. Angela Merkel merece, nesta matéria, uma palavra de grande respeito.

9 comentários:

José disse...

Eu diria que o que custa mais é perceber a hipocrisia de (fingir) não compreender que, de facto, a origem pesa na nossa vontade de ajudar os outros.

Era só o que faltava que os polacos, os romenos, os moldavos não ajudassem os seus vizinhos diretos! O que diriam os agora indignados se os governos destes países fossem "coerentes" e se recusassem a ajudar esta gente. Era o fim do mundo.

E se há assim tanto choque por ver vizinhos ajudarem os que lhes estão mais próximos, é favor - já! e por questões de coerência -, agir para com a China da mesma forma que se age contra Moscovo. É que os tibetanos também não pediram para serem invadidos e submetidos pela força! Haja coerência em tudo.

Luís Lavoura disse...

depende, pelos vistos, de onde eles sejam originários

Depende também do risco a que eles estavam sujeitos no país de onde efetivamente vieram.

Um sírio que se encontra na Turquia não sofre aí risco. Se migra para a Polónia, é normal que os polacos não percebam porque não permaneceu ele na Turquia.

mensagensnanett disse...


Se, em oposição ao cidadanismo de Roma da NATO... a Russia apoiar a elaboração do Mais Elementar dos Tratados de Paz...
----> A RUSSIA PODERÁ VIR A SER A LÍDER DO MUNDO LIVRE!
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Os boys e girls unidos no '''saque das riquezas da Russia''' pretendem comer- nos por parvos!
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Sim: os boys e girls unidos no '''saque das riquezas da Russia''' recusam o Mais Elementar dos Tratados de Paz:
---> um tratado de paz que recuse o MAIS VELHO DISCURSO DE ÓDIO DA HISTÓRIA -> o ódio tiques-dos-impérios: o ódio a povos autóctones dotados da Liberdade de ter o seu espaço e prosperar ao seu ritmo.
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O cidadão de Roma da NATO ambiciona fazer na Russia (um território imenso no planeta, com apenas 140 milhões de habitantes)... aquilo que já foi feito a povos autóctones da América do Norte, do Sul, etc
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Os autóctones Identitários são alvo de ódio por parte dos cidadãos de Roma da NATO... porque... os Identitários autóctones não estão interessados em:
1- negociatas de índole esclavagista: isto é, negociatas que pressupõem a existência de outros como fornecedores de abundância de mão-de-obra servil.
2- negociatas de índole colonialista: isto é, negociatas que pressupõem a substituição populacional de povos autóctones considerados economicamente pouco rentáveis.
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-> Para o cidadão de Roma da NATO roubar/saquear territórios (em conjunto com sabotagens sociológicas: substituições populacionais, holocaustos massivos, etc) a povos autóctones...
... é uma herança universalista/multiculturalista!?!
[veja-se: América do Norte, Sul, etc]
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Mais:
- quando se fala na devolução de territórios a povos autóctones (que foram impedidos de ter tempo de prosperar ao seu ritmo)... o cidadão de Roma da NATO quer que essa devolução seja considerada 'racismo'!?!
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Mais:
- o cidadão de Roma da NATO instiga o cerco a Vladimir Putin por países da NATO: boys e girls a aguçar o dente às riquezas da Russia.
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Putin deveria ter feito uma ofensiva diplomática:
-> os líderes do europeu-do-sistema XX-XXI (Merkel, Sarkozy, etc) deveriam ser JULGADOS POR CRIMES CONTRA A HUMANIDADE.
[estiveram em conluio, quer com a destruição de economias, quer com o massacre de milhões de pessoas]
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Um exemplo:
- Merkel (etc) bloqueiam a investigação à forma como chegam armas a 'grupos rebeldes' que... não possuem fábricas de armamento!
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Merkel (etc) estão preocupados é em acusar de '''RACISTAS'''/xenófobos os Identitários separatistas que dizem o óbvio:
- «a recepção de refugiados faź parte do negócio... os países aonde são produzidas as armas utilizadas pelos 'grupos rebeldes' é que têm de pagar a ajuda aos refugiados».
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[É isso: a máfia do armamento fornece armas a 'grupos rebeldes' (sim: os 'grupos rebeldes' não possuem fábricas de armamento!) para lucrar, não apenas com a venda de armas, mas também com o acesso a recursos naturais de baixo custo (petróleo, etc)... e mais, são deslocados para locais aonde existem investimentos interessados em negócios de abundância de mão-de-obra servil].
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SEPARATISMO IDENTITÁRIO; sim, óbvio!!!
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Os IDENTITÁRIOS SEPARATISTAS vão querer estar em coligação com a Russia
... e...
vão querer LIBERDADE/DISTÂNCIA/SEPARATISMO do cidadão de Roma da NATO.
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Sim:
- NA ORIGEM DA NACIONALIDADE ESTEVE O IDEAL DE LIBERDADE IDENTITÁRIO ("ter o seu espaço, prosperar ao seu ritmo")... não foi... o ódio do cidadanismo de Roma.
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SEPARATISMO 50-50:
-> os globalization-lovers, UE-lovers, etc, que fiquem na sua... desde que respeitem os Direitos dos outros... e vice-versa.
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-» blog http://separatismo--50--50.blogspot.com

Luís Lavoura disse...

Eu faria, sobre refugiados, uma outra observação:

É difícil não ver, na vontade que muitas autarquias exibem de receber refugiados, a tentativa de suprir necessidades de mão-de-obra que cada vez mais se fazem sentir em toda a casta de empresas (e no Estado também). Necessidades que o governo se mostra incapaz (talvez devido a restrições impostas pela União Europeia) ou com pouca vontade de suprir através da organização de migração sistemática a partir de países menos desenvolvidos.

É pena que autarquias e empresas tenham que ser vorazes a procurar atrair refugiados essencialmente por motivos laborais.

José disse...

Lavoura, é mais do que isso: não só a onda de "refugiados" tinha imensa gente (maioria?), que nem sequer fugia da Síria, como tinha gente que nem sequer vinha de países em guerra!

E há que lembrar que essas pessoas ainda recentemente foram usadas pela Bielorrússia para desestabilizar as fronteiras europeias. Digo até que, à luz dos acontecimentos atuais, esse fenómeno não passou de um teste à prontidão das forças ocidentais.

Para além de tudo isto, não me parece que os refugiados ucranianos (cuja fonte de miséria nós acompanhamos "ao vivo e em direto"), tenham como objetivo assentar arraiais na Europa ocidental, desde logo porque o que nós vemos são famílias desfeitas em que o homem fica na Ucrânia para combater.

O Estado português fala recorrentemente em "países irmãos" e em preferência às pessoas que falam português. Querem ver que o Estado português é oficialmente racista?

Joaquim de Freitas disse...

Ah, como tem razão Senhor Embaixador ! Oh se os mesmos que rezam nas igrejas e nas ruas da Europa, e os que manifestam pelos ucranianos, tivessem manifestado em massa, com todo o mundo mediático em uníssono, com as fotos dos meninos afogados no Mediterrâneo, com o sapatinho e a boneca na areia, inertes, sim, se tivessem manifestado em favor dos milhões de afegãos, iraquianos, sírios, líbios, somalis, iemenitas, que fugiam das nossas bombas, mesmo cirúrgicas, oh que o mundo seria mais justo.

Mas não, esses que vinham do Oriente Médio, por vezes falando a língua do Cristo, não eram vistos como irmãos…porque eram muçulmanos, que aprendemos a detestar em Ceuta…

Vejam lá que em França, os ucranianos até entram em magotes; sem visto, e são recebidos sem problema, pelos cidadãos e pelas instituições…

Alguns, pertencem à família dos membros do Pravy Sektor e Azov , O Sr. Avakov não era de forma alguma um novato. Várias vezes milionário, procurado pela Interpol por grandes crimes de corrupção e violência, foi preso na Itália e deve a sua libertação à sua eleição para o parlamento ucraniano, habilmente combinada pelos seus comparsas.
Bem esclarecido pela "revolução" de Maidan, foi imediatamente nomeado Ministro do Interior e, nessa qualidade, decidiu atribuir aos movimentos neonazistas Pravy Sektor e Azov a responsabilidade de combater os "inimigos da Ucrânia", quer dizer, as organizações de esquerda, sindicatos, antifascistas.
A notoriedade dos delitos deste ministro foi tal que a "Transparêncy International "levantou o seu caso e condenou a sua nomeação para um cargo tão importante.
Condenação acompanhada pelo rabino-chefe da Ucrânia Yaakov Bleick, sendo bem conhecido o anti-semitismo de Pravy Sektor e Azov.
Todo esse tumulto não foi suficiente para dissuadir o presidente Zelenski de confirmá-lo como seu ministro do Interior; Avakov pôde, assim, permanecer no comando da governança do país por 8 anos, até Julho de 2014.

E assassinar 14 000 ou mais dos ucranianos russofonos no Donbass durante oito anos.

Foi talvez porque tinham dúvidas sobre a “humanidade” desses “refugiados”, que os britânicos bloquearam algumas dezenas em Calais.

João Cabral disse...

Também o senhor embaixador a contribuir para a culpa europeia de tudo o que se passa no mundo? Não vi críticas à falta de entreajuda entre países muçulmanos, por exemplo. Mais uma vez, foi a Europa a dar uma ajudinha. Mas se não desse, eram uns malvados, claro. Além disso, o povo humilde ucraniano não merece relativizações desse género, não lhe parece, senhor embaixador?

Dulce Oliveira disse...

Por mim gostaria de saber onde vai o governo desencantar milhares de empregos para os que vamos receber se por cá temos milhares de desempregados (muito mais do que os dos mapas dos gabinetes) e onde um trabalhador que perca o emprego por volta dos 50anos se vê grego para arranjar outro, sendo entretido entre POCs e formações até se esgotar o prazo do subsidio .

José disse...

Dulce Oliveira,

Quem tem de "desencantar" empregos não é o Governo mas sim as empresas! E, pelo que parece, o que não falta são empresas a oferecer trabalho. A Dulce tem estado em Marte nos últimos tempos? Fugiu para lá por causa da COVID? Não ouve os empresários a queixarem-se de que não há gente para trabalhar? Passa na TV, o problema.

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