domingo, setembro 22, 2024

A América a caminho do voto


Ver aqui.

8 comentários:

Joaquim de Freitas disse...

Pois bem: Kamala impressionou-me em Chicago !

Kamala Harris, em Chicago, resumiu a sua política externa e económica: os Estados Unidos devem ter a supremacia militar global para derrotar a China.
Em suma, as encomendas feitas às principais empresas de fabrico de armas dos EUA verão os seus lucros e os preços das acções dispararem.
A supremacia militar significa o crescimento do valor das ações das empresas de armas, inteligência artificial e energia.

Escusado será dizer que os principais accionistas destas empresas são os três fundos State Street, BlackRock e Vanguard em particular, que certamente aproveitam o conflito constante com a China para defender a cadeia produtiva de Taiwan e exercer pressão global para defender a dolarização.

Na prática, é uma economia de guerra num clima de guerra fria que se aproxima. Harris parece-se muito mais com Eisenhower do que com Roosevelt.

Quantos americanos sabem o que significa a declaração de Kamala Harris sobre a necessidade absoluta de os Estados Unidos manterem para sempre a supremacia militar global: é que durante os últimos dois anos da presidência de Biden, a quantidade de balas de 155 milímetros passou de 14.400 por mês para 36.000, com o objetivo de chegar a 100 mil até 2025.

Um investimento colossal, pago por uma dívida federal dolarizada, do qual serão beneficiadas quatro empresas em particular: Lockheed Martin, Raytheon, Northrop Grumann e Boeing.
Por sorte, trata-se de empresas detidas em 25% pelos três grandes que, mais uma vez por sorte, se tornaram- acionistas das empresas que lidam com as matérias-primas necessárias ao fabrico de balas, a começar pelo cobre. Isto significa a primazia militar dos Estados Unidos.

Que a UE parece ridicula na sua pretensao de partilha do poder geoestratégico....

balio disse...

Já estou saturado de ouvir falar dessa eleição, que ao fim e ao cabo conta bem pouco.
Tudo o que acontece nos EUA é transformado pelas agências americanas de informação num produto de exportação (um dos poucos dos EUA que tem sucesso). O resto do mundo come e cala.

Anónimo disse...

Tudo em nome da PAZ, da LIBERDADE, da democraCIA, dos Direitos Humanos, bla, bla, bla...
Tony Fedup

marsupilami disse...

O porreiro era termos o poderio cultural, económico e militar q.b. para não sermos derrotados pela China. É que, depois do que lhes "fizémos" no sec XIX, uma eventual vingança do chinês não iria ser um passeio de domingo.

António Alves Barros Lopes disse...

marsupilami - Essa história ninguém conta. Fizeram da China um boneco de cartão! A Inglaterra canhoneou os juncos por causa do ópio. Em Pequim as embaixadas sobrepunham-se aos poderes locais. O Povo revoltou-se. Os Americanos marcharam até Pequim. Humilharam os chineses! E depois contaram o feito heroico no holiodesco "55 dias em Pequim" como se a coisa fosse de celebrar!

Anónimo disse...

E eu que já não dormia com medo de quando morrer ir para o Inferno, depois com medo dos Russos, agora ainda vai ser pior com medo dos Chineses.
Tony Fedup

Anónimo disse...

António Lopes, 18:51 - Nem sempre é fácil ensinar a DEMOCRAcia e a LIBERDADE aos renitentes pagãos.
Tony Fedup

Joaquim de Freitas disse...

Uma vitoria de Kamala, seria o preludio duma guerra civil...

A Europa de que eles gostam

Ora aqui está um conselho do patusco do Musk que, se bem os conheço, vai encontrar apoio nuns maluquinhos raivosos que também temos por cá. ...