A história das ideias comunistas em Inglaterra é fascinante. Desde logo, pelo facto de Karl Marx lá ter escrito a esmagadora maioria da sua obra e de estar lá sepultado. Mas o fascínio pelo comunismo e pela própria União Soviética tem ali um historial notável. Até pela influência que isso teve no próprio Partido Trabalhista e nas "Trade Unions" que por muito tempo o controlaram.
Mas foi preciso deparar ontem com esta fotografia para constatar que os comunistas britânicos ainda existem. E verifiquei que ainda se publica o "Morning Star", que me lembro de ser um jornal da Grã-Bretanha bem pró-soviético.
Um país livre é isto mesmo.
8 comentários:
"Um país livre é isto mesmo" Oh se é !
Por coincidência: No país de Karl Marx, torna-se cada vez mais complicado defender… o marxismo. A principal força económica europeia quer silenciar as vozes que questionam o capitalismo.
Atacado, o diário de esquerda alemão Junge Welt decidiu reagir.
Desde 2022, com a guerra na Ucrânia, e 2023, com a guerra em Gaza, têm havido ataques ferozes à liberdade de expressão, à liberdade de imprensa e à liberdade de reunião na Alemanha.
Claro que, em relação à guerra na Ucrânia e à guerra israelita em Gaza, este jornal tem assumido uma posição completamente oposta à do governo alemão e da maioria dos meios de comunicação social.
No país de Marx, o marxismo é pouco tolerado: “A divisão de uma sociedade de acordo com o princípio da classe social é contrária à dignidade humana”, segundo o governo. A divisão da sociedade por classes é obra do próprio Marx.
Esta análise teorizada no século XIX permanece extremamente relevante hoje, à medida que as desigualdades sociais explodem. É sem dúvida por isso que ela deve ser silenciada.
Os autores dos artigos correspondentes vêem soluções para as crises políticas e económicas existentes na abolição do “capitalismo”, identificado como sendo a causa.
Macron lê a imprensa alemã, de certeza....
As pessoas presentes na imagem não são comunistas mas sim liberais que adoptam os símbolos comunistas sabe-se lá porquê.
Os Países Comunistas ou Socialistas defendiam e defendem a Família Tradicional plasmando o mesmo nas Constituições, são e eram contra o homossexualismo/pedofilia que era e é punida criminalmente nesses Estados.
Harry White destacado homossexualista/pedófilo Inglês, chegou a escrever uma carta a José Estaline sobre a temática defendida pelo primeiro, mas que não obteve qualquer resposta do líder Soviético que se limitou a escrever nas suas notas: «...Arquivado. Um idiota e um degenerado. J. Stalin...».
Já Frederico Engels após ler o livro de Karl Heinrich Ulrichs, homossexualista/pedófilo Alemão,
escreveu/disse o seguinte:
«...Os pederastas começam a contar-se e dão-se conta conta de que são um poder nesse Estado. Só lhes falta organização, porém, segundo esta fonte aparentemente ela já existe em segredo. E como tem homens importantes nos velhos partidos, inclusive nos novos, não podem deixar de triunfar.
A propósito, somente na Alemanha um homem como esse pode vir e converter esse lixo numa teoria...»
Vladimiro Lenine também deu a sua opinião sobre o assunto:
«...Parece-me que esta superabundância de teorias sobre sexo brota do desejo de justificar a própria vida sexual anormal ou excessiva do indivíduo ante a moralidade burguesa e reivindicar tolerância para consigo. Não importa quão rebeldes e revolucionárias aparentam ser; essas teorias, em última análise, são completamente burguesas. Não há lugar para elas no partido, na consciência de classe e na luta proletária...»
Como o nosso. Também temos relíquias.
jose neves
Tão democrático e diferente do modo como exercer a Democracia-ela-própria que a carneirada portuguesa não a entende, não a consegue entender ou, por força do hábito cá do sítio de considerar democracia o que cada ovelha e cada tv-redil pensa da manada acerca do que é 'democracia'
Aquando da saída inglesa da UE e dos meses seguidos que o Parlamento inglês levou discutindo o assunto consecutivamente todo o mundo português do jornaleirismo, politólogueirismo, comentarideirismo, intelectualismo outros bacoquismos xico-espertos da política tinha a mesma expressão para designar a situação inglesa da altura quando lhe perguntavam o que pensavam eles acerca dessa situação inglesa respondiam em uníssono;
" se eles próprios não sabem o que querem como podemos nós saber?"
Quando a Democracia, ela própria, a sua essência, a discussão de ideias era debatida acaloradamente sob todos os aspetos sobre tão magna decisão para um país livre e independente; quando a Democracia estava em 'estado vivo' debatendo um magno problema nacional interno a bacacoria xico-esperta deste lado refugiava-se na desculpa do 'perdoem-lhes que eles são parvos, não sabem o que querem'
E é sempre assim, quando não entendem a Democracia no que ele é verdadeiramente como sistema político-social enveredam pelo axincalhamento das 'tradições' inglesas o que, no fundo, normalmente, representa o axincalhamento da própria Democracia.
Fui espreitar o site do "Morning Star" convencido que poderia matar saudades (históricas, claro) de algumas publicações entretanto desaparecidas (ou quase) por cá.
Pois nem por isso.
Aquilo está muito parecido com o "The Guardian".
Adenda
Referia-me ao "The Guardian" na sua vertente política e ideológica tradicional, porque depois temos o "The Guardian" na sua vertente "fracturante" e "politicamente correcta", aí ninguém o bate nem chega perto.
E muito menos um jornal de antecedentes comunistas, il va de soi.
PS- É como o José Neves diz.
Os espertos estão todos cá, se a produtividade na prática se assemelhasse mesmo que vagamente à produtividade na teoria, estávamos todos na maior.
Apenas um grupo "trans" a exibir, tipicamente, elementar grau de cultura. Mas pelo menos parece que não foram dentro. Não se terão afirmado misógenos ou proferido um criminoso "you are not English...". Assim está tudo bem.
Ainda bem que estão num país livre, ou seja, numa democracia liberal. Num país de regime marxista ninguém poderia dizer o contrário. Aqui eles podem defender o marxismo assim como ideias filo-tans, tal como o Sr. joaquim Freitas se pode queixar dos "ataques" à imprensa marxista (como se isso não fosse também liberdade de expressão", ou o sr. Figueiredo pode exprimir as suas bacoquices confundindo homossexualidade (e não "homossexualismo", coisa brasileira) com pedofilia e pederastia.
Enviar um comentário