sexta-feira, setembro 27, 2024

CPLP


Ao final da tarde de hoje, no painel de encerramento do 2° Forum de Economistas lusófonos, em que fui convidado a intervir, deixei algumas notas críticas sobre o funcionamento da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa). 

Com a limitação de ser uma transcrição de um improviso de cerca de seis minutos, aqui fica notícia que a Agência Lusa fez dessas minhas declarações.

2 comentários:

Lúcio Ferro disse...

Os Palop. Hum. Ok. Siga para bingo. Não ganhe juízo que já vai tarde. Aliás, qual é a sua influência nos Palops? Se não sabe eu digo-lhe: zero. Nós destruímos a nossa relação com os Palop. Felezmente, ainda vamos temos tendo língua em comum (se), de resto, it's a chinese world, uma chatice.

Anónimo disse...

Uma excelente análise.
Julgo que a CPLP, a exemplo das organizações criadas a partir e ligadas à língua dos antigos países colonizadores (como a Commonwealth ou a OIF - Organisation internationale de la Francophonie), têm tendência a ter cada vez menos influência no quadro da política internacional.
O Senhor Embaixador refere e bem “o não empenho do Brasil na CPLP em virtude da existência de uma dinâmica própria no quadro internacional”, mas julgo que esta situação é muito similar ao que se passa naquelas organizações, como sucede com a Índia que não necessita hoje, para a sua afirmação internacional, da sua pertença à Commonwealth, e o mesmo se diga dos países africanos francófonos (Níger, Burkina Fasso, Chade, Mali, onde a OIF tinha a maior expressão) que têm renunciado à cooperação com a França e orientando-a cada vez mais para a Rússia e China.

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