quinta-feira, setembro 19, 2024

O periscópio

Portugal vai cair no ridículo pelo mundo quando se souber que pode surgir como candidato presidencial alguém a quem ninguém conhece uma singela ideia política e que ficou famoso por ter montado com eficácia um sistema de distribuição de vacinas. Quantas gargalhadas vamos ouvir! 

6 comentários:

aguerreiro disse...

Eu já me começo a rir mas é deste mundo, que não tem conserto!
Querem lá saber do almirante, do Nóias ou do Pinto de Sousa ou do Raimundo Mona Lisa. Faça-mos como este último vamos mas é ver o Sporting-Benfica e "calçar" o estômago com umas sandes de coiratos e uns copos de três!

Joaquim de Freitas disse...

"“a quem ninguém conhece uma singela ideia política e que ficou famoso”...


Claro. Tempo de eleições, tempo de grandes discursos, de grandes profissões de fé, de convicções mil vezes lançadas aos quatro ventos, mesmo de capacidades ou competências, que antes eram ignoradas dos cidadãos. A aproximar-se a hora da escolha tudo é bom, tudo serve, tudo é falsificado para melhor convencer.
Falam muito e falam mal, porque falam do que não sabem.
O problema é que nós não lhes interessamos, a esses mandões da política, excepto quando vem o dia do voto. O cidadão , hoje mais que nunca, é um numero de contribuinte e um consumidor que se deve depenar em permanência. Só assim se acumulam as grandes fortunas.

E quando se metem a falar da miséria, então é que é !
O tema da miséria será explorado até aos mais ínfimos detalhes.
Esquecendo que há vários tipos de miséria.
A sensação de miséria é algo que só se pode sentir e compreender quando se viveu.
Mesmo os melhores filmes, as melhores telenovelas, os melhores livros, escritos pelos escritores mais sensíveis à miséria humana, não podem explicá-la.
A miséria é um sofrimento, da qual se deve falar com infinito respeito. Aquele que está dentro, que sofre, espera sobretudo que alguém o alivie . A miséria, sendo um sofrimento é um aspecto da vida humana que faz parte da vida mesmo.
Muitos políticos, que fazem da política na sua botica, como um negócio, para o qual procuram avidamente clientes, mentindo-lhes . que lhes, estreitam o seu coração entre a botica e a digestão. Mas que vão viver com 400 euros por mês...ou menos, e verão o que é miséria.
A miséria é um sofrimento, da qual se deve falar com infinito respeito. Aquele que está dentro, que sofre, espera sobretudo que alguém o alivie . A miséria, sendo um sofrimento é um aspecto da vida humana que faz parte da vida mesmo.

Unknown disse...

Não creio. Portugal não tem assim tanta importância. E depois não é verdade que o almirante não tenha ideias políticas. Não tem é ideias político-partidárias, o que preocupa a "classe" política. Além disso, sendo conhecido pelo seu rigor e espírito de disciplina e de organização, representa o contrário da "liberdade" feita bandalheira. É outra cultura de que Portugal também precisa.

Anónimo disse...

não há ridículo nenhum . nos outros lados há também candidatos do mesmo tipo. e têm direito a ser candidatos.

Anónimo disse...

Para fazer selfies em todas as tascas, ir a correr quando cai um avião ou descarrila um elétrico, telefonar às apresentadoras de televisão e estar sempre a aparecer para dizer redundâncias, não serão necessárias muitas qualidades.
Tony Fedup

Anónimo disse...

Não é que tencione votar no homem, mas a lista dos nossos presidentes é tal, desde 1910, que eles, como um todo, são o melhor elogio da monarquia.

Tudo bem, Gouveia e Melo não. Quem são as alternativas? O papagaio dos domingos, Marques Mendes? O incompetente presidente da câmara de Lisboa? Centeno, que entretanto vai ler umas coisas de direito público e de outras coisas da vida pública? Ou é um prometido do PS? Santos Silva, esse génio da causa pública? Ou, à falta de melhor, o argumento é que um ex-tropa não pode ser?

A escolha não é farta nem promete.

E assim acontece

Hoje, durante um almoço com algumas pessoas, entre as quais o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, veio à conversa uma historieta ...