Kamala Harris, em Chicago, resumiu a sua política externa e económica: os Estados Unidos devem ter a supremacia militar global para derrotar a China. Em suma, as encomendas feitas às principais empresas de fabrico de armas dos EUA verão os seus lucros e os preços das acções dispararem. A supremacia militar significa o crescimento do valor das ações das empresas de armas, inteligência artificial e energia.
Escusado será dizer que os principais accionistas destas empresas são os três fundos State Street, BlackRock e Vanguard em particular, que certamente aproveitam o conflito constante com a China para defender a cadeia produtiva de Taiwan e exercer pressão global para defender a dolarização.
Na prática, é uma economia de guerra num clima de guerra fria que se aproxima. Harris parece-se muito mais com Eisenhower do que com Roosevelt.
Quantos americanos sabem o que significa a declaração de Kamala Harris sobre a necessidade absoluta de os Estados Unidos manterem para sempre a supremacia militar global: é que durante os últimos dois anos da presidência de Biden, a quantidade de balas de 155 milímetros passou de 14.400 por mês para 36.000, com o objetivo de chegar a 100 mil até 2025.
Um investimento colossal, pago por uma dívida federal dolarizada, do qual serão beneficiadas quatro empresas em particular: Lockheed Martin, Raytheon, Northrop Grumann e Boeing. Por sorte, trata-se de empresas detidas em 25% pelos três grandes que, mais uma vez por sorte, se tornaram- acionistas das empresas que lidam com as matérias-primas necessárias ao fabrico de balas, a começar pelo cobre. Isto significa a primazia militar dos Estados Unidos.
Que a UE parece ridicula na sua pretensao de partilha do poder geoestratégico....
Já estou saturado de ouvir falar dessa eleição, que ao fim e ao cabo conta bem pouco. Tudo o que acontece nos EUA é transformado pelas agências americanas de informação num produto de exportação (um dos poucos dos EUA que tem sucesso). O resto do mundo come e cala.
O porreiro era termos o poderio cultural, económico e militar q.b. para não sermos derrotados pela China. É que, depois do que lhes "fizémos" no sec XIX, uma eventual vingança do chinês não iria ser um passeio de domingo.
marsupilami - Essa história ninguém conta. Fizeram da China um boneco de cartão! A Inglaterra canhoneou os juncos por causa do ópio. Em Pequim as embaixadas sobrepunham-se aos poderes locais. O Povo revoltou-se. Os Americanos marcharam até Pequim. Humilharam os chineses! E depois contaram o feito heroico no holiodesco "55 dias em Pequim" como se a coisa fosse de celebrar!
E eu que já não dormia com medo de quando morrer ir para o Inferno, depois com medo dos Russos, agora ainda vai ser pior com medo dos Chineses. Tony Fedup
8 comentários:
Pois bem: Kamala impressionou-me em Chicago !
Kamala Harris, em Chicago, resumiu a sua política externa e económica: os Estados Unidos devem ter a supremacia militar global para derrotar a China.
Em suma, as encomendas feitas às principais empresas de fabrico de armas dos EUA verão os seus lucros e os preços das acções dispararem.
A supremacia militar significa o crescimento do valor das ações das empresas de armas, inteligência artificial e energia.
Escusado será dizer que os principais accionistas destas empresas são os três fundos State Street, BlackRock e Vanguard em particular, que certamente aproveitam o conflito constante com a China para defender a cadeia produtiva de Taiwan e exercer pressão global para defender a dolarização.
Na prática, é uma economia de guerra num clima de guerra fria que se aproxima. Harris parece-se muito mais com Eisenhower do que com Roosevelt.
Quantos americanos sabem o que significa a declaração de Kamala Harris sobre a necessidade absoluta de os Estados Unidos manterem para sempre a supremacia militar global: é que durante os últimos dois anos da presidência de Biden, a quantidade de balas de 155 milímetros passou de 14.400 por mês para 36.000, com o objetivo de chegar a 100 mil até 2025.
Um investimento colossal, pago por uma dívida federal dolarizada, do qual serão beneficiadas quatro empresas em particular: Lockheed Martin, Raytheon, Northrop Grumann e Boeing.
Por sorte, trata-se de empresas detidas em 25% pelos três grandes que, mais uma vez por sorte, se tornaram- acionistas das empresas que lidam com as matérias-primas necessárias ao fabrico de balas, a começar pelo cobre. Isto significa a primazia militar dos Estados Unidos.
Que a UE parece ridicula na sua pretensao de partilha do poder geoestratégico....
Já estou saturado de ouvir falar dessa eleição, que ao fim e ao cabo conta bem pouco.
Tudo o que acontece nos EUA é transformado pelas agências americanas de informação num produto de exportação (um dos poucos dos EUA que tem sucesso). O resto do mundo come e cala.
Tudo em nome da PAZ, da LIBERDADE, da democraCIA, dos Direitos Humanos, bla, bla, bla...
Tony Fedup
O porreiro era termos o poderio cultural, económico e militar q.b. para não sermos derrotados pela China. É que, depois do que lhes "fizémos" no sec XIX, uma eventual vingança do chinês não iria ser um passeio de domingo.
marsupilami - Essa história ninguém conta. Fizeram da China um boneco de cartão! A Inglaterra canhoneou os juncos por causa do ópio. Em Pequim as embaixadas sobrepunham-se aos poderes locais. O Povo revoltou-se. Os Americanos marcharam até Pequim. Humilharam os chineses! E depois contaram o feito heroico no holiodesco "55 dias em Pequim" como se a coisa fosse de celebrar!
E eu que já não dormia com medo de quando morrer ir para o Inferno, depois com medo dos Russos, agora ainda vai ser pior com medo dos Chineses.
Tony Fedup
António Lopes, 18:51 - Nem sempre é fácil ensinar a DEMOCRAcia e a LIBERDADE aos renitentes pagãos.
Tony Fedup
Uma vitoria de Kamala, seria o preludio duma guerra civil...
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