O que torna muito perigosa a situação internacional é a natureza do processo decisório de certos atores que são os "donos" da guerra e da paz. Ver Putin assumir, como se se tratasse de uma decisão unipessoal, a questão da nova doutrina nuclear da Rússia é perturbador.
6 comentários:
Não acredito que a nova doutrina nuclear russa seja uma decisão unipessoal de Putin. Nem por sombras!
Putin apresenta-a de forma unipessoal num espetáculo encenado e filmado. Mas a doutrina terá sido construída previamente por uma diversidade de pessoas.
Há que não confundir a encenação que nos é apresentada na televisão com o modo de decisão real.
Se Luís Lavoura não acredita, será verdade?
Estará tudo dependente de uma sucessão de acontecimentos. Terá de ocorrer alguma coisa exterior à Rússia para que o botão nuclear seja acionando, pelo menos é o que se sabe.
Desde o princípio que muitos alertam que a escalada da guerra nos aproxima do confronto nuclear.
Contudo, tal não parece constituir preocupação relevante, para governantes e governados.
Poucos são os que falam de negociações, de promover a diplomacia, e os que falam são logo apelidados de putinistas ou (o que é mais estúpido) de comunistas.
J.Carvalho
J. Carvalho, as coisas são o que são, quando temos nulidades como a Von der Lyen ou a actual primeira-ministra da Dinamarca (viu o que a senhora disse há dois dias?), ou o PM britânico, que tem um "amigo" que lhe paga a roupa de luxo, viagens, estadias em mansões, bilhetes para concertos, com direito a paleio com essa outra nulidade chamada Taylor Swift e mais o que não sabemos (os "amigos" são para as ocasiões, rings a portuguese bell), e por cima o velho senil que não serve para concorrer a eleições mas serve para ser presidente até 20 de janeiro de 2025, acrescentando o paleio ao nível da escola primária, "stôra, foi ele que me bateu primeiro!", que é que se pode esperar? Estes gajos são todos ou muito incompetentes ou tolos ou ambas as coisas, e alguns, dá-me a ideia, fazem-se de. Enfim, Paz, não é?
Muito simples:
1 - Todos os oblasts inscritos na Constituição Russa são Russos.
2 - A Ucrânia será dismilitarizada e não poderá ter forças armadas superiores a 100 mil homens.
3 - A Ucrânia passa a ser neutral e jamais ingressará na OTAN.
4 - Os 5 membros Permanentes do Conselho de Segurança do ONU comprometem-se a vigiar e a fazer cumprir os termos atrás, eventualmente com uma força de interposição de capacetes azuis.
5 - O estabelecimento político na Ucrânia deixa de contar com Zelenski e em contrapartipa pode ingressar na UE, isso para os russos seria um mimo.
Está a ver? Cinco pontos, nem é preciso mais nada, mas não há cá tretas como Minsk 1 ou 2, nem Istambul, para ganhar tempo, diziam a Merkel e o Hollande e agora diz a nulidade Checa. Não, porque os Russos não vão nisso.
Esta é base negocial deles. Ou se aceita isto, ajuste aqui, ajuste acolá, ou podemos continuar a discutir o sexo dos anjos, ou iniciar a 3ª Guerra Mundial ou os gajos entram em Kiev no próximo ano.
Abraço.
Ó Lúcio de plástico e qual será o país que vais dar ao Putin para invadir a seguir?
De uma vez por todas, metam na meretriz da cabeça (os que a têm e pretendem pensar), que as armas nucleares não se usam, ponto! São a arma mais estúpida e inútil que existe, um poço sem fundo de gasto de recursos e que existem unicamente para "meter medo".
A única vez que armas nucleares foram usadas foi por uma super potência, contra um país que não tinha como responder na mesma moeda e não tinha, também, as costas quentes. Desde então, tornaram-se impossíveis de usar.
O MacArthur queria largar duas bombas sobre as tropas chineses e assim acabar com a palhaçada na Coreia. O governo americano não deixou por ter medo de uma retaliação russa. A consequência foi aquilo que se viu e o que mais se poderá um dia ver.
Israel não pode permitir que o Irão tenha "cabeças nucleares" (como diz o Portas no seu "patois" americanado), não porque tenha medo de levar com uma bomba em cima mas porque perde a vantagem de poder, em absoluto desespero, destruir o Irão sem que haja retaliação. Já o Irão, quer a bomba porque tem memória da guerra com o Iraque e porque precisa de meter medo a Israel. Mas o Irão sabe que, se tivesse a iniciativa de atacar Israel, no minuto seguinte era obliterado pelos EUA.
E, portanto, andamos nesta coboiada própria de poltrões em jeito de "agarrem-me que eu vou-me a eles". Quantas "linhas vermelhas" já foram ultrapassadas? Todas! De um lado e do outro. Mas a cada arroto do ditador de Moscovo, lá temos os idiotas úteis a fazerem o papel que deles se espera e a levantarem a "possibilidade de...", tentando assegurar que o rufia-mor não tenha oposição a sério. Quanto aos agentes russos, desses nem vale a pena falar: são evidentes e têm largo acesso ao espaço público.
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