Macron fez, uma vez mais, um discurso europeu ambicioso. Serão as suas ideias exequíveis? Apesar do caso ucraniano, não existe a menor perspetiva de consenso em torno da futura criação de um poder europeu com uma direção comum em matéria de segurança e defesa.
Um número significativo de Estados europeus, a começar pela Alemanha, apenas confia no poder americano para a sua (e da Europa) defesa. Esses países olham para as palavras de Macron como expressão de uma ambição de liderança europeia. E assobiam para o lado. A começar por Berlim.
3 comentários:
Além de somente confiar nos EUA para a sua defesa, muitos Estados europeus reconhecem que, se não fosse pela adesão comum à política externa dos EUA, os países europeus rapidamente ficariam todos desavindos e voltariam a andar à batatada uns com os outros.
Os países europeus aderem à política externa dos EUA, mesmo quando essa política é claramente contrária aos interesses da Europa, porque sabem que, se se pusessem cada um deles a gizar as prioridades de uma política externa própria, rapidamente cairiam em sérias dissensões entre si.
De um artigo do Observador sobre as manifestações de hoje em França faço copiar/colar:
"...e La Francia Insumisa (LFI, cerca de 8%), partido de Jean-Luc Mélenchon".
Palavras para quê?
Macron está parvo de todo. Infelizmente, só daqui a dois anos o povo francês nos livrará dele.
Agora, deu uma entrevista ao Economist onde disse que, basicamente, quando a Ucrânia pedir para irem lá ajudá-la, a NATO deverá debater o assunto e depois, bem, aceitar. Tudo depende da Ucrânia: se esta pedir ajuda, a França e a NATO irão lá ajudá-la. O homem está completamente parvo. Quem ele pensa que é?
Antes se fosse embora e deixasse a mulher no lugar dele. Ela pode ser velha, mas certamente que regula menos mal que o marido.
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