Pertencer à CPLP não obriga um país a seguir a linha política da NATO ou da UE, da qual só Portugal é membro. Relembro ainda que sete dos oito membros da CPLP são países do Sul, em regra menos alinhados com os EUA e em geral propensos a terem boas relações com a China e Rússia.
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Agostinho Jardim Gonçalves
Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...
6 comentários:
Senhor embaixador, diga-se o óbvio: a CPLP não serve para rigorosamente nada.
Lamento, serve sim para admitir como membro a Guiné Equatorial
Surpreendente é como tanta gente, incluindo o Presidente da República, reagiram, como se o Governo de São Tomé tivesse de pedir autorização para assinar o acordo com a Rússia.
Anoto que, em meu parecer, a CPLP é uma estrutura muito interessante e um instrumento que deve ser valorizado para aproximar os povos e as economias, com respeito pelas respetivas soberanias.
Presumo que a cooperação militar com Portugal, se ela existe, irá ao charco. Isto se evidentemente Portugal tiver coluna vertebral, o que como sabemos, nem sempre existe tal como nem sempre existiu.
O problema é que, tanto quanto sei, tem um acordo de cooperação com São Tomé e Príncipe (2021-2025) no domínio da Defesa.
Como se articula este acordo com aquele que São Tomé agora estabeleceu com a Rússia?
Os meus amigos esquecem que a Guiné-Bissau, o principal palco da nossa derrota em África, está a ir pelo mesmo caminho. Angola tem também uma relação especial com a Rússia, menos vincada. Moçambique está a ferro e fogo com os jihadistas....
Sobre a ex África francesa pois é uma alegria.
M. Prieto
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